Bolsa Família segue cumprindo a missão de reduzir as desigualdades

O beneficiários do Bolsa família seguem quebrando preconceitos e buscando melhores oportunidades de vida. 

Bolsa Família: 96% dos alunos cumprem frequência escolar

No bimestre de outubro e novembro de 2015, quase 15 milhões de crianças e adolescentes obtiveram a frequência escolar registrada pelo governo federal, pré-requisito para as famílias receberem o auxílio do Bolsa Família. Desse total, 96% cumpriram o mínimo de presença de 85% (crianças e jovens de 6 a 15 anos) e de 75% (jovens de 16 e 17 anos). Quase 17 milhões de jovens receberam acompanhamento no período.

O diretor de Condicionalidades do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Eduardo Pereira, salientou a importância do Bolsa Família para que a próxima geração cresça com maiores oportunidades de inserção produtiva.

"Eles não serão tão pobres como seus pais, porque tiveram acesso à saúde e à educação. É uma chance de quebrar o ciclo de pobreza. Temos observado por meio de estudos que a frequência dos beneficiários melhorou o desempenho escolar e reduziu a evasão."

As famílias em dificuldade para cumprir as condicionalidades podem ter seus benefícios bloqueados e suspensos. Os cancelamentos, no entanto, ocorrem somente em último caso, após acompanhamento da assistência social. Elas devem manter atualizadas as informações no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, principalmente em situações de mudança de escola.

Estudo e trabalho 

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), os beneficiários do Bolsa Família ocupam 700 mil vagas no Pronatec, além disso, os estudantes possuem um índice de aprovação equiparado à média nacional e menor taxa de abandono escolar. Mais de 70% dos adultos estão no mercado de trabalho e mais de 295 mil são microempreendedores individuais, desfazendo o preconceito de que a Bolsa família seria um instrumento de acomodação. 



Redução da desigualdade

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tabulados pelo MDS, mostram que entre os 20% mais pobres, que corresponde ao universo de beneficiários do Bolsa Família, houve melhora tanto no acesso como na adequação idade/série.