Governo prevê novas regras de exploração, sem prejuízo à Petrobras

O Valor Econômico deste domingo (14) assinala que a presidenta Dilma Rousseff admite a possibilidade de rediscutir o papel da Petrobras na exploração da camada do pré-sal, desde que a empresa mantenha o direito de preferência nos próximos leilões. Atualmente, a estatal é a única operadora e tem participação obrigatória de pelo menos 30% nos consórcios.

Plataforma de petróleo na costa do Rio de Janeiro

Essa decisão ainda não alegra totalmente os conservadores, como o senador tucano José Serra que tenta aprovar seu projeto de lei que alonga a exploração do petróleo por companhias internacionais.

Segundo o jornal, um interlocutor do governo assegurou que a presidenta não permitirá que a Petrobras sofra nenhum prejuízo e que também não abre mão de destinar os recursos arrecadados à saúde e à educação.

A possibilidade de mudança na exploração do petróleo veio diante da grave crise econômica e da vertiginosa queda do preço mundial do petróleo.

Segundo o periódico, o decreto baixado pela presidenta no início de janeiro, flexibilizando normas relativas à exigência de conteúdo nacional na fabricação de equipamentos usados no pré-sal, já teria sido pensado no âmbito das mudanças regulatórias do setor.