Edvaldo quer fazer Aracaju voltar a ser capital da qualidade de vida 

O ex-prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PCdoB), concedeu, ao longo da última semana, diversas entrevistas, para falar sobre as eleitorais municipais deste ano e de suas pretensões políticas. O político fez ainda uma avaliação da atual administração municipal e interagiu com a população, que, de forma, massiva, declarou-lhe apoio. Edvaldo é pré-candidato a prefeito da capital sergipana pelo PCdoB. 

Edvaldo quer fazer Aracaju voltar a ser capital da qualidade de vida

“Sou pré-candidato a prefeito porque tenho como missão fazer com que Aracaju volte a ser a capital da qualidade de vida”, disse ele, na sexta-feira (15), em entrevista à rádio 103 FM. Para Edvaldo, “Aracaju vive uma situação muito complicada e difícil”.

“Tenho como missão fazer com que a cidade volte a crescer. Temos presenciado a situação caótica e uma gestão catastrófica. O atual prefeito João Alves Filho, do DEM, culpa a todos pelos problemas e não os assume. Responsabiliza a crise, a falta de repasse de recursos dos governos Federal e Estadual e até o próprio cidadão. Então, não posso ficar parado e vê-lo destruir o trabalho que eu e Déda realizamos”, afirmou.

Ao lembrar sua gestão na Prefeitura de Aracaju, Edvaldo falou da série de investimentos que realizou, destacando a cifra de R$289 milhões em obras. “Criamos o maior canteiro de obras da história da cidade de Aracaju. Nunca se investiu tanto como na nossa gestão. Eram obras por toda cidade. Projetamos a cidade para o futuro e melhoramos a qualidade de vida da população”, comentou.

Queixa da população

Durante a entrevista de rádio, muitos ouvintes reclamaram da atual gestão. Foi o caso de Éder Teodoro. “Comparado a Edvaldo, a gestão de João Alves está sendo catastrófica”. As maiores queixas vieram dos servidores da saúde. O senhor Diones destacou que “estou saturado de reclamar de como estão sendo tratados os servidores da Secretaria Municipal de Saúde nesta gestão”.

A médica Vera também externou sua insatisfação. “Estou há 12 anos nesta mesma unidade de saúde e nunca vi uma situação tão precária. Temos problemas na questão salarial, na falta de condições de trabalho. Precisa ter muito amor à profissão para continuar”, lamentou.

Joselita, auxiliar do consultório odontológico, relatou a dificuldade que enfrenta para se deslocar até o trabalho já que está com o salário atrasado e sem receber o vale-transporte. Já a assistente social Érica Machado disse que a atual gestão tem dificultado o acesso da população a fraldas, cadeira de rodas e medicamentos.

Para Edvaldo, as denúncias só provam como a saúde pública está caótica. “Vemos nos postos o desabastecimento de material e de remédios, dificuldade de marcação de consultas, a falta de atenção aos profissionais da área de saúde”, afirmou.