Aldo Rebelo exalta convivência e tolerância em festa do Líbano
O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, participou, nesta segunda-feira (23), da cerimônia de comemoração do 72o Aniversário da Independência do Líbano, em São Paulo, no Clube Atlético Monte Líbano. "Que hoje seja uma data magna desta civilização. E que esta civilização celebre sempre seus aniversários em nome das necessidades e dos valores tão importantes que são os da convivência e da tolerância", afirmou Rebelo.
Publicado 24/11/2015 11:15
No início da cerimônia, a comunidade libanesa convidou os participantes do evento a fazerem um minuto de silêncio em memória às vítimas dos atentados terroristas ocorridos, neste mês, em Beirute e em Paris, e também às vítimas da tragédia ocorrida em Mariana, Minas Gerais, após o rompimento de duas barragens.
Em discurso a um salão concorrido, Rebelo disse que a comunidade libanesa deu contribuições importantes para a formação do Brasil nas áreas do comércio, da indústria, das artes, da medicina, da política e também nas Forças Armadas. "A presença dessa comunidade hoje é um patrimônio indissolúvel da nossa civilização e da nossa cultura", afirmou.
O ministro lembrou ainda fatos históricos, como a viagem realizada por D. Pedro II ao Líbano, em 1876, e a chegada dos libaneses no Brasil, a partir do século 19. E mencionou a liderança brasileira da Força-Tarefa Marítima (FTM) da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL). “Nossa palavra é de reconhecimento e gratidão. Essa comunidade ajudou o Brasil a desenvolver o espírito da tolerância, da comunhão, do respeito e da fraternidade", disse.
O evento, organizado pela comunidade libanesa, contou com a participação da Banda Sinfônica do Exército, que, sob a regência do maestro Gilson de Souza Silva, executou os hinos nacionais do Líbano, do Brasil, além de várias outras músicas.
O Líbano foi parte do Império Turco Otomano por mais de 400 anos, até 1918, quando tornou-se parte do mandato francês após a Primeira Guerra Mundial. Em 1943, durante a ocupação alemã, o país tornou-se independente da França.