Avós da Praça de Maio declaram apoio a Daniel Scioli na Argentina

A presidenta da Associação Civil Avós da Praça de Maio da Argentina, Estela Carlotto, manifestou seu apoio à candidatura de Daniel Scioli, da Frente Para a Vitória, e pediu aos argentinos que votem com responsabilidade no próximo domingo (22).

estela carlotto avós da praça de maio - Telesur

“Há uma responsabilidade histórica de eleger entre os dois projetos: o da exclusão ou o da inclusão”, afirmou. Estela acredita que Maurício Macri, da Cambiemos, representa o retrocesso do neoliberalismo, enquanto Scioli significa a continuidade das politicas sociais do kirchnerismo.

Além das Avós da Praça de Maio, outros movimentos sociais importantes e defensores dos Direitos Humanos da Argentina declararam apoio à candidatura de Scioli sob o argumento de defender “a opção por mais direitos e a democracia”.

Os movimentos publicaram, de forma conjunta, um documento de apoio à candidatura de Scioli: “votaremos com memória pelos direitos humanos de todo o povo. Há 32 anos celebramos a realização de eleições livres e transparentes, no marco de um processo democrático que tanto nos custou para garantir, depois da última ditadura civil-militar”.

“Se a direita ganhasse colocaria em marcha um projeto de um país dependente e endividado, abriria a importação sem controles, fechariam empresas nacionais e voltariam as desocupações. Não queremos um país ajoelhado diante dos Estados Unidos, tampouco a desvalorização, que é a única medida econômica que tornaram pública”, afirma o documento que foi lido por Estela em coletiva de imprensa.

As Avós recordaram as conquistas alcançadas desde 2003 com o governo de Néstor Kirchner, que impulsionou um Estado caracterizado pela ampliação de políticas sociais, entre elas o aumento dos salários e pensões, assim como programas em defesa do bem estar familiar.

Afirmaram ainda que a aliança Cambiemos vetou “a lei para proteger e acompanhar testemunhos nos julgamentos por delitos de sela humanidade; se absteve na votação para formar uma comissão bicameral para investigar os genocídios de civis; esvaziou os locais de Memória da Cidade, que o governo nacional teve que resgatar”, entre outras medidas.