Bancários cobram fim dos cortes no Bradesco

Em reunião no dia 16 com a diretoria de Recursos Humanos do Bradesco, o Sindicato dos Bancários do Rio cobrou o fim das demissões, que, só este ano no Rio, já chegam a 129 cortes injustificáveis.

O banco afirmou que não há demissão em massa e que as dispensas foram a pedido e por problemas administrativos. Os sindicalistas insistiram em que o número é muito alto para serem pedidos de dispensa e problemas em nível de gestão. Alegaram também que o lucro recorde de R$1,53 bilhão do banco no primeiro trimestre deste ano indica que a gestão não passa por problemas administrativos. O banco se comprometeu a analisar alguns casos.

Assédio moral
 
O caráter de assédio moral que as perseguições e pressões vêm ganhando dentro das agências diariamente foi outro ponto das cobranças do Sindicato. Principalmente nas agências dirigidas pela gerente regional Elisabeth Ursiolli, o regime adotado chega a ser violento e desumano.

Foi o que aconteceu com a chefe de serviço Valéria de Faria Lopes, 20 anos de banco. Ela acabara de retornar de uma cirurgia delicada e foi demitida em abril sem qualquer motivo. O banco ficou de estudar sua reintegração.

Os dirigentes sindicais denunciaram também a perseguição implacável exercida pela gerente da agência Castelo, Josefa Gonçalves.

Em relação à segurança bancária, a agência Bangu foi apontada como exemplo de vulnerabilidade, por não dispor de porta giratória, assim como a da Freguesia (JPA) e outras.