Na ONU, Dilma reforça necessidade de reforma do Conselho de Segurança

A presidenta Dilma Rousseff está em Nova Iorque, onde fará a abertura da Conferência das Organização das Nações Unidas (ONU), nesta segunda-feira (28), como é tradicional na ONU e por sua condição de chefe do Estado do Brasil. Ela também assiste ao discurso do papa Francisco que está nos EUA.

Dilma Rousseff - Agência Brasil

O discurso de abertura feito pelo chefe de Estado brsileiro é parte de uma tradição do órgão. O Brasil dá início ao debate geral da Assembleia-Geral das Nações Unidas no momento em que a entidade completa 70 anos e contará com a presença de cerca de 150 líderes mundiais.

No discuros, a presidenta deverá destacar a necessidade de reforma do Conselho de Segurança da ONU, de modo a enfrentar os desafios globais da atualidade, como imigração e refugiados.

Além disso, a agenda prevê encontros bilaterais com diversas autoridades. No sábado, ela se reunirá com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, com o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, e com o presidente da Índia, Pranab Mukherjee, para discutir assuntos relacionados com o processo de reforma da ONU.

No domingo, Dilma discursará na Cúpula de Desenvolvimento Sustentável, o fim do processo de negociações iniciado durante o Rio+20, realizado em 2012.

No mesmo domingo, Dilma comparecerá a um almoço oferecido pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, junto com os presidentes do Peru, Ollanta Humala, e da França, François Hollande, no qual serão tratados aspectos relativos à COP21.

Na segunda, seguindo a tradição na ONU, como chefe de Estado, Dilma abre os discursos dos líderes na Assembleia Geral da entidade. Segundo fontes, a presidenta deve abordar, além de assuntos internacionais, a situação do país reafirmando a confiança na recuperação econômica do Brasil.

A previsão de retorno da presidenta é na própria segunda, após o discurso. Em solo brasileiro, ela dará continuidade às discussões sobre a reforma ministerial.