Flavio Aguiar: O bafo podre da direita

No final de semana passada deu para sentir o hálito pútrido, o bafo podre da direita brasileira. À frente, porta-estandarte, vinha o editorial da Folha de S. Paulo. Um pedido para a ruptura da ordem constitucional, eliminando “temporariamente” as vinculações com investimentos na educação e na saúde. E ainda vinha o ultimato, na base do ou a presidenta nos obedece ou deve sair.

Por Flavio Aguiar, na Carta Maior

Dilma e editorial da Folha - Reprodução

E vieram as exigências de que os investimentos sociais fossem cortados, e os rancores porque não foram.

Tudo isto revela uma verdade meridiana: críticas que tenhamos ao governo da Dilma, com o Aécio e companhia limitada e sociedade anônima, seria muito pior.

Eles agora mostraram os caninos do vampiro, as manguinhas de fora, e o programa que nas eleições de 2014 não tiveram coragem de mostrar: antipovo, anti-Brasil, antissocial, antitudo.

Não tenhamos ilusões: o governo Dilma parece o peru da peça de Brecht, preso no círculo de giz, sem imaginação, pobre de espírito. Mas é o que temos de democracia no Brasil, eleito que foi. A sanha vampiresca das oposições não tem nada a oferecer, a não ser a sua sanha desmedida por ocupar o aparelho de Estado e vender o Brasil a troco de banana, ficando eles com os filés da venda.

Alguém tem alguma ilusão de que o programa das oposições – o verdadeiro – não seja este?

Se tiver, que se candidate ao prêmio de banana do século 21.