A Geografia da Pele, livro de Evaristo Miranda será lançado na segunda

O lançamento nacional do livro “A Geografia da Pele”, do escritor e pesquisador Dr. Evaristo Eduardo de Miranda acontecerá na próxima segunda-feira (14), na Livraria Cultura do Shopping Iguatemi, em Campinas (SP).

O lançamento é uma parceria da livraria Cultura com a Editora Record. O evento terá início a partir das 19 horas, com um bate-papo entre o autor e o jornalista Fernando Kassab, no piso Térreo da livraria.

O livro conta experiências, aventuras e traz à tona o delicado toque da humanidade através das lembranças da experiência vivenciada pelo autor que passou três anos na África, onde esteve para conduzir uma pesquisa sobre desequilíbrios ecológicos e agrícolas e cuja história e geografia são pouco conhecidas.

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Sobre o autor

Evaristo Eduardo de Miranda é agrônomo, com mestrado e doutorado em Ecologia pela Universidade de Montpellier (França). Pesquisador da Embrapa desde 1980, participou da construção, instalação e direção de três centros nacionais de pesquisa: Embrapa Semiárido, Embrapa Meio Ambiente e Embrapa Monitoramento por Satélite (Unidade na qual exerce atualmente o cargo de chefe-geral). Realizou e coordenou pesquisas em todos os estados do Brasil, além de dirigir os primeiros programas de estudos agroecológicos e socioeconômicos em propriedades rurais no Nordeste e na Amazônia e seu monitoramento por satélites. Entre várias distinções recebeu o Prêmio do Mérito Agropecuário da Câmara dos Deputados, a Ordem do Rio Branco do Itamaraty e o Prêmio Abril de Jornalismo na Categoria Ciências. Constam em sua autoria mais de 40 livros publicados no Brasil e no mundo.

Sobre o livro

A obra reúne experiências vivenciadas pelo pesquisador ao longo de três anos no Níger, país africano esquecido por rotas de turismo e cuja história e geografia são pouco conhecidas. Miranda conta suas aventuras, descreve ambientes e expressa emoções, frutos de sua convivência com etnias africanas (hauçás, tuaregues e fulanis) entre 1976 e 1979, período em que participou de um programa da pesquisa agropecuária francesa. A viagem teve o intuito de analisar a relação entre os desequilíbrios agrícola e ecológico, estudo até então inédito. No entanto, a rica experiência em solo africano não se deteve no campo do conhecimento técnico. Miranda percebeu que geografia da região imprime marcas na pele e na alma de todos aqueles que nela habitam. Com ele não seria diferente. Elementos da natureza, como o sol e o vento, modificaram o tom da pele do pesquisador, enquanto que o contato com o povo africano e a inserção em sua rica cultura transformaram para sempre a vida do jovem paulistano. Os resultados de sua pesquisa e de seu doutorado acabaram levando a Embrapa e contratá-lo e designá-lo para criar e instalar a Embrapa Semi-Árido em Petrolina (PE) na década de 1980.