Publicado 18/08/2015 11:56 | Editado 04/03/2020 17:06
Em Natal, a concentração terá início às 15h00, na esquina da Avenida Salgado Filho com a Rua Amintas Barros, no bairro de Lagoa Nova, com passeata até o cruzamento com a Avenida Bernardo Vieira, nas proximidades do IFRN/Midway, onde será realizado um Ato Público. Em Mossoró, a manifestação começará às 15h00, em frente à Igreja do Alto de São Manoel. Em seguida, os participantes realizarão uma caminhada até a Praça do Pax, no centro da cidade, onde será promovido um Ato Cultural.
Informes – Em recente encontro com a presidente Dilma, a FUP deixou claro que os petroleiros farão o que for preciso para impedir o desmonte do Sistema Petrobrás e para barrar a venda de ativos, que já está em curso na companhia. Em Estado de Greve, a categoria poderá cruzar os braços novamente, se a Direção da Empresa insistir em levar adiante o Plano de Negócios e Gestão encomendado pelo mercado para "aumentar a rentabilidade imediata dos acionistas", como já admitiu publicamente o presidente Aldemir Bendine.
A FUP e os sindicatos filiados deram prazo até 21 de agosto para que a Petrobrás se posicione sobre a pauta política apresentada à empresa no dia 7 de julho e que até hoje não foi respondida. Se as reivindicações não forem atendidas, a greve começará a ser construída no próximo Conselho Deliberativo que a Federação deverá realizar até o final deste mês. Os trabalhadores não permitirão que a Petrobrás seja gerida pelo mercado, como vem fazendo Bendine e o seu Conselho de Administração.
Em entrevista concedida ao jornal O Estado de São Paulo, o presidente da Empresa deixou claro que o objetivo é desvincular a estatal do Governo e direcioná-la para que dê lucro aos acionistas privados. E, para isso, vale tudo, inclusive acelerar a venda de ativos, os desinvestimentos e até mesmo a abertura de capital de outras subsidiárias, além da BR, como Bendine aventou na entrevista.
Será preciso uma greve para que o presidente da Petrobrás entenda que o maior acionista da empresa é o povo brasileiro? Que a estatal tem compromisso com o país e não pode ser administrada como um banco? A pauta política apresentada pela FUP à Petrobrás já apontou de que lado os trabalhadores estão: queremos o fortalecimento da estatal e não permitiremos que a nossa empresa seja desmantelada e entregue ao mercado.
Fonte: Sindipetro/RN