Jô critica oposição e grande mídia: "O Brasil quer propostas"

No encerramento dos trabalhos legislativos do primeiro semestre, a presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, deputada federal Jô Moraes (PCdoB-MG), foi à tribuna da Câmara para criticar à oposição e à grande mídia brasileira: “A sociedade quer propostas, a sociedade quer um pacto para que o nosso país possa efetivamente retomar o seu papel e sua perspectiva.” 

Jô Moraes apela à oposição e à mídia por pacto pelo Brasil - Agência Câmara

A parlamentar destacou a “contribuição da presidenta Dilma Rousseff nos últimos quatro meses para retomada do crescimento econômico, garantir empregos, salário e, sobretudo, fazer com que o Brasil se apresente à comunidade internacional”. Iniciativas, segundo a parlamentar, “para que o nosso país não alcance as dificuldades e os limites que, hoje, nossa irmã Grécia atravessa”.

E citou os 35 acordos firmados com a China, no montante de R$ 53 bilhões, envolvendo apoio para infraestrutura e empréstimos para a capitalização da Petrobras; a visita histórica aos Estados Unidos , onde “o encontro da presidenta Dilma com o presidente Barack Obama foi uma das demonstrações mais claras da confiança da comunidade internacional.

Ela chegou a lembrar da contundência com que o “presidente da maior potência do mundo chegou a informar que a liderança do Brasil era uma liderança internacional que levava a um papel decisivo”, em resposta à afirmação de uma jornalista brasileira que o papel do Brasil era um papel regional.

Iniciativas da presidenta

Jô Moraes também lembrou a presença da presidenta Dilma no encontro dos presidentes dos países que integram os Brics, no mês passado, na Rússia, quando foi pactuada a constituição de um banco cujos investimentos serão para a infraestrutura dos países membros do grupo formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que aportou 50 bilhões de reais para ajudar as nações a superarem a crise econômica mundial.

E falou ainda sobre a reunião, neste sexta-feira (17), em Brasília, dos chefes de estado dos países integrantes do Mercosul, bloco econômico formado pelo Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela, que também discutem alternativas para a superação da crise econômica que atinge a vários países e não apenas o Brasil, como quer fazer crer a oposição e a mídia.