A mulher Soledad, o cabo Anselmo e o filme “Sentimentos que curam” 

Na coluna Prosa, Poesia e Política nesta sexta-feira (17), o jornalista e escritor pernambucano, Urariano Mota, comenta o livro “Minha verdade”, cujo título lembra “Minha luta”, do cabo Anselmo. "Eu relutei muito em falar. Evitei até onde foi possível escrever, nem que fosse o mínimo".

A mulher Soledad, o cabo Anselmo e o filme “Sentimentos que curam”.

Ele rompe o silêncio sobre a obra e afirma que sua inspiração vem após ler uma crítica ao filme “Sentimentos que curam”, na edição da Folha de São Paulo desta quinta-feira (16). "O despertar se deu no seguinte passo: “O filme foi uma oportunidade para o ator Mark Ruffalo, conhecido pelo engajamento social, de discutir uma de suas principais bandeiras: o feminismo".

Urariano indica que "nas palavras de Anselmo. Na construção que ele faz: primeiro, Soledad abandona a filha; segundo, ela fez essa canalhice por fanatismo ideológico, treinada que foi na Universidade Patrice Lumumba, de Moscou – ali se fazia lavagem cerebral ; terceiro, “A família, por princípio, ocupa um lugar sem importância no universo emocional do revolucionário, mera referência de origem. Pais são abandonados, como esposas, filhos, irmãos, amigos”.