Um ano sem Gabo, Colômbia promove a obra de Gabriel García Márquez

O Ministério da Cultura da Colômbia promove uma campanha de homenagem ao escritor Gabriel García Márquez, Prêmio Nobel de Literatura, para destacar seu legado ao completar um ano de sua morte, nesta sexta-feira (17).

Gabriel García Márquez - Reprodução

Com o título "Gabo vive entre nós", a rede de bibliotecas públicas distribui desde esta quinta-feira (16) materiais impressos que relatam a vida e a trajetória criativa do escritor, nascido na localidade de Aracataca.

Além disso, a Feira Internacional do Livro de Bogotá estará dedicada a reverenciar o escritor e seu fantástico universo macondiano, recriado na famosa obra "Cem anos de solidão", considerada uma das melhores peças de seu gênero escrita em castelhano, após "Dom Quixote", de Miguel de Cervantes.

A festa das letras, importante vitrine editorial no âmbito regional, começa na próxima terça-feira (21) e segue até o dia 4 de maio.

Para recordar o autor de O amor nos tempos do cólera e Crônica de uma morte anunciada, o Museu Nacional inaugura no final deste mês uma exposição destinada a refletir o meio natural e cultural da região do Caribe colombiano, onde cresceu.

Gabo faleceu no dia 17 de abril de 2014 no México, vítima de um câncer.

Durante todo o ano, seus conterrâneos recordaram o legado do também jornalista, com peças teatrais, exibições de prendas usadas pelo intelectual, rodas de conversa, além da construção de um monumento de borboletas amarelas, símbolo recorrente em seus escritos.

O Festival de Cinema de Cartagena das Índias, um dos mais relevantes da Ibero-América, dedicou igualmente um espaço para falar de García Márquez e sua paixão pela sétima arte.

Laureado com o Prêmio Nobel de Literatura em 1982, deixou para a posteridade outros textos como Do amor e outros demônios, Memória de minhas putas tristes e uma série de contos.

Um mural de grandes dimensões inaugurado ontem presta homenagem nesta cidade ao célebre escritor. Artistas locais pintaram uma imagem na fachada de um edifício situado na Avenida Jiménez, entre as de maior concentração da cidade.

“É a evocação de um homem que mostrou como somos, porque estamos em guerra, mas também as razões pelas quais merecemos uma segunda oportunidade sobre a terra” afirmou o prefeito de Bogotá, Gustavo Petro.

Fonte: Prensa Latina