ONU lança campanha por um carnaval sem violência contra as mulheres

Com o apoio institucional das Secretarias de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR) e do Rio de Janeiro (SPM-Rio), iniciativa traça rota da paquerasem abordagens agressivas e apresenta conteúdos para a internet e para os públicos do Rio de Janeiro, Salvador e Brasília.

ONU Brasil lança campanha por um carnaval sem violência contra as mulheres

No clima da diversão carnavalesca e da paquera, a campanha “Neste carnaval, perca a vergonha, mas não perca o respeito” começou, nesta segunda-feira (9), para chamar a atenção de foliãs e foliões sobre a importância de manter a festa livre de assédio e violência.

Ao slogan principal, somam-se os comandos “Neste carnaval, perca a vergonha. Denuncie. Ligue 180” e “Neste carnaval, perca a vergonha. Proteja-se. Use camisinha.”

Segundo pesquisa do Instituto Avon/Data Popular, realizada em dezembro de 2014, 96% da juventude considera que existe machismo no Brasil, 53% das mulheres jovens e 49% dos homens jovens aprovam valores machistas e 78% delas já foram assediadas em locais públicos.

Além disso, uma outra pesquisa conduzida pelo Ministério da Saúde e divulgada em janeiro de 2015, revela que 45% da população não usa camisinha nas relações sexuais.

“Centramos nossa energia nos 20 anos da Plataforma de Ação de Pequim por meio da campanha “Empoderar Mulheres. Empoderar a Humanidade. Imagine!”, para ampliar o alcance da mensagem pelos direitos das mulheres no carnaval brasileiro", explica Nadine Gasman, representante da ONU Mulheres Brasil.

A campanha orienta a população sobre como identificar atitudes violentas, o que fazer e quais os serviços existentes para esses casos e como se prevenir de doenças sexualmente transmissíveis, HIV e aids.

Divulgação

As peças da campanh serão exibidas para os públicos de Salvador em 10 outdoors e 285 mobiliários urbanos de Brasília, e em anúncios no jornal Destak e na Revista de Desfiles do Rio de Janeiro.

Acompanhe a postagem de peças para as redes sociais no facebook.com/onumulheresbrasil e compartilhe os conteúdos com a hastag #naopercaorespeito


Fonte: Secretaria de Políticas para as Mulheres e Onu Mulheres