Cinema brasileiro tem presença expressiva no Festival de Berlim

O cinema brasileiro tem participação expressiva na 65ª edição do Festival Internacional de Cinema de Berlim – Berlinale -, que começou nesta quinta-feira (5) na capital alemã e vai até o próximo dia 15. Ao todo, 14 filmes brasileiros participam de cinco mostras do festival, enquanto 13 profissionais marcam presença no Berlinale Talents, o grande encontro de profissionais do setor.

Cena do filme Ausência - Divulgação

De acordo com nota divulgada nesta quinta-feira pela Agência Nacional do Cinema (Ancine), oito filmes e três profissionais estão na Berlinale, com o apoio da instituição. Na seção do festival destinada a trabalhos de vanguarda e experimentais, estão participando os filmes Brasil S/A, de Marcelo Pedroso, e Beira-Mar, de Marcio Reolon e Filipe Matzembacher. As duas produções foram apresentadas ao curador Christoph Terhechte em outubro do ano passado, durante a oitava edição do Programa Encontros com o Cinema Brasileiro, promovido pela Ancine.

Na mostra Panorama, foram selecionados para esta edição quatro filmes brasileiros: Sangue Azul, de Lírio Ferreira, que abre a mostra; Ausência, de Chico Teixeira; Que Horas Ela Volta?, de Anna Muylaert; e Jia Zhang-ke, um Homem de Fenyang, de Walter Salles. Os três primeiros foram contemplados pelo programa de apoio da agência.

Os longas Beira-Mar, Ausência e Sangue Azul também estão indicados ao prêmio Teddy, que o Festival de Berlim concede às melhores obras que abordem a temática LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e transgêneros). Em 2014, o vencedor nessa categoria foi um filme brasileiro, Hoje Eu Quero Voltar Sozinho, de Daniel Ribeiro.

Na seção Berlinale Shorts, dedicada aos curtas-metragens, o representante brasileiro é o filme Mar de Fogo, de Joel Pizzini. Na mostra NATIVe, de cinema indígena, que este ano terá como foco as produções da América Latina, o Brasil comparece com quatro filmes: Hepari Idub'rada, Obrigado Irmão, de Divino Tserewahú (1998); O Mestre e o Divino, de Tiago Campos Tôrres (2003); As Hiper Mulheres (Itão Keugü), de Carlos Fausto, Leonardo Sette e Takumã Kuikuro (2011); e Ma Ê Dami Xina – Já me Transformei em Imagem, de Zezinho Yube (2008).

Fonte: Agência Brasil