Publicado 02/02/2015 09:58 | Editado 04/03/2020 16:11
Marcada para às 10h, a abertura foi marcada pela apresentação de um grupo de tambores. A programação contou com a análise de conjuntura feita por Lindinaldo Freitas, presidente do PCdoB-Maceió) e a palestra “Brasil educador, desenvolvido e sem racismo, realizada pelo vice-presidente do Conselho Estadual de Igualdade Social, Clébio Araújo, também vice-Reitor da UNEAL.
Adriano Santos, presidente da UNEGRO-AL, aproveitou para convidar para a participação na plenária nacional, que se realizará em rasília, mas que ainda, por questão estrutural, ainda não tem data.
De acordo com ele, estamos vivendo a década dos afrodescendentes, declarado pela ONU que “vem chamando para a luta antirracista”.
“O racismo está impregnado na cultura dos povos”, lembrou Adriano completando: “Precisamos de milhões. A luta contra o racismo não é só dos negros”.
De acordo com a análise da conjuntura, Lindinaldo Freitas diz que estamos vivendo uma crise de consequências graves que “começa a chegar no BRICS e na América latina”.
Freitas lembrou que “passamos a ter política antirracial a partir da eleição de Lula em 2002”.
Em sua palestra, Clébio Araújo disse que o racismo não é algo dado desde sempre, sendo “estruturalmente do presente” e não um “resquício do passado”, lembrado que a concepção do brasileiro como mestiço é uma construção do século passado.
“Nossa constituição articula um racismo muito forte”, disse Clébio afirmando que “a manutenção do capital depende da manipulação”.
Durante todo o encontro ficou convocado o debate o aumento da passagem terça-feira 03.
Por Mariana Moura