Unicef defende em Davos distribuição justa de verba para educação

A Unicef defendeu, nesta quinta-feira (22), uma distribuição mais justa das despesas públicas destinados à educação, em um mundo onde 58 milhões de crianças não podem ir à escola.

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Ao apresentar um estudo no Foro Econômico Mundial, a vice-diretora da Organização das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Yoka Brandt, afirmou que essa situação afeta principalmente às classe mais pobres da sociedade nos países em desenvolvimento.

"Muitas crianças não recebem uma educação suficiente diante de impedimentos como a pobreza, conflitos armados ou a discriminação", apontou Brandt ao mesmo tempo que pediu que se aumente o investimento na educação dos pequenos mais pobres.

A servidora recordou que a comunidade internacional não tem conseguido o objetivo do milênio da ONU de possibilitar até este ano uma educação básica a todos os infantes do mundo. A ajuda ao desenvolvimento para esse setor caíu 10% desde 2009.

Recentemente foram divulgadas várias notas sobre o tema, em um momento que a comunidade internacional perfila negociações intergovernamentais dirigidas a fixar a agenda de desenvolvimento sustentável pós-2015.

Entre os oito objetivos estabelecidos desde 2000, cujo prazo de cumprimento se vence neste ano, está conseguir que "uma criança de qualquer parte seja capaz de completar um ciclo de ensino primário".

No Foro Econômico Mundial de Davos, que se estenderá até o dia 24 de janeiro, se debatem temas como a volatilidade dos preços do petróleo e das divisas, a situação das economias latino americanas, o exame de conflitos geopolíticos, temas financeiros e outros.

Participam representantes de mais de uma centena de países, entre eles, chefes de Estado e outros líderes políticos, ministros, diretores de grandes corporações e empresas e acadêmicos.

Fonte: Prensa Latina