Começa Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suiça

Com o início, nesta quarta-feira (21), na cidade suíça de Davos, do Fórum Econômico Mundial, os participantes abrem uma agenda carregada de complexidades, marcada por anêmicos crescimentos, conflitos e epidemias como o ebola.

44ª Reunião Anual Fórum Econômico Mundial - Reuters

Organizada de 21 a 24 de janeiro, a reunião constitui um grande desafio tal e como o apreciam os analistas e diversos meios de imprensa, versões ratificadas pelo comitê organizador.

A natureza geopolítica da crise internacional, os problemas na Ucrânia e a situação no Oriente Médio são só algumas dificuldades sobre a mesa.

Esta edição 45 do Fórum de Davos tem um programa capaz de atrair líderes mundiais, políticos de primeiro nível, prêmios Nobel, líderes empresariais e representantes religiosos.

A amplitude do programa e a complexidade dos debates propostos refletem bem o título escolhido para esta edição: O novo contexto global.

Dita ideia aborda desde as incertezas do passado recente até os novos desafios, como o da expansão do jihadismo, por um lado, e o auge cada vez mais visível dos movimentos nacionalistas, por outro.

O próprio presidente e fundador do Fórum, Klaus Schwab, falou sobre um novo contexto global, com um mundo multipolar no qual está ocorrendo uma nova revolução tecnológica capaz de transformar a sociedade e a economia.

Esta reunião quebra seu próprio recorde, com a inscrição pela primeira vez de mais de 2.500 participantes de 140 países, o que os organizadores atribuem à oportunidade única para dialogar entre aqueles que têm poder de decisão.

Desde a década de 1970, o Fórum converteu-se em palco para que os poderosos possam se encontrar em uma atmosfera de reflexão.

No entanto, outras vozes sempre mantiveram sua espada crítica sobre este encontro, que em boa parte de sua trajetória concluiu sem soluções plausíveis aos problemas mais urgentes.

Para a ocasião, é muito esperada a intervenção do presidente francês, Francois Hollande, duas semanas após os atentados terroristas em Paris.

Por sua vez, os dirigentes das principais empresas europeias não acreditam que neste ano vá ocorrer uma reanimação econômica, segundo uma pesquisa realizada pela empresa de auditoria e assessoramento PwC, apresentada previamente ao início do Fórum de Davos.

Apenas 16% dos diretores de empresas europeias acreditam que 2015 trará uma melhora econômica.

Fonte: Prensa Latina