Governador de São Paulo defende atuação violenta da PM em protesto

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), defendeu a ação da Polícia Militar durante a primeira manifestação do ano contra o aumento das passagens de ônibus. Para Alckmin, a manifestação foi “nota 10” e a força policial foi utilizada para conter a ação de “infiltrados” na manifestação organizada pelo Movimento Passe Livre na última sexta-feira (10). A confusão durante o protesto resultou em mais de 50 detidos e a PM paulista está sendo novamente acusada de agir com truculência.

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- Fotomontagem Brasil 247

Segundo Alckmin, a polícia realizou 53 detenções, sendo 19 por roubo. Ele disse ainda, que espera que o projeto do passe livre para os alunos do ensino médio e técnico seja votado no início de fevereiro. Segundo o tucano, o projeto foi encaminhado à Assembleia Legislativa em regime de urgência. Ele também justificou o aumento da passagem, de quase 17%, alegando que a tarifa não era reajustada desde 2011.

O MPL divulgou nota afirmando que a PM reprimiu o ato de forma violenta e “que lançou bombas de gás, bombas de estilhaço mutilante e atirou com balas de borracha para impedir que a marcha chegasse à Avenida Paulista”.  

A passeata subiu a Rua da Consolação e, quando se aproximou da Avenida Paulista, por voltas das 19h30, houve confronto. As bombas de gás lacrimogêneo dispersaram os manifestantes. Alguns começaram a retornar pela mesma rua, em direção ao centro, outros correram pelas ruas transversais. Segundo o MPL, a PM perseguiu alguns manifestantes que seguiam agrupados, cercaram e fizeram prisões.

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Com informações das agências