Fatima Teles: "Prefiro morrer do que perder a vida"

O ano de 2014 finda-se e vai levando em seus ventos grandes nomes da literatura e vida artística, deixando-nos órfãos de alegrias e risos. O Mundo vai ficando mais triste, com a perda de tantas personalidades que nos trouxeram tantas fantasias e encantamentos. Faleceu nesta sexta-feira (28), aos 85 anos o rei da alegria, a face da comédia, Roberto Gómez Bolanos, nosso querido Chaves.

Por Fatima Teles*

Roberto Bolaños - Reprodução

Na década de 1970, no México, Roberto Gómez Bolaños, iniciou as séries Chespirito, Chaves e Chapolin, fazendo com que essas séries fossem vistas em todo o México, sendo dublado para 50 idiomas e transmitido para quase todos os Países da América Latina, dando a Roberto o título de gigante do humor, comediante e escritor respeitado.

Aqui no Brasil as séries Chaves e Chapolin na década de 1990 foram tão assistidas pelo canal SBT de televisão, que esses programas influenciaram as gerações em mais de duas décadas. Quem não sorriu com os gritos de Chiquinha e as frases engraçadas de seu madruga, de Kiko e dele, do Chaves, o ídolo, “isso,isso,isso…”.

Roberto Gómez, o amado Chaves dizia que “toda criança tem um lugar especial, onde se esconde e pode sonhar”. Na década de 1990 aqui no Brasil não só as crianças se escondiam em sua imaginação para sonhar, mas os adultos que assistiam as séries também viravam crianças que se escondiam em sonhos e aventuras imaginárias através de Chaves e Chapolin colorado, sorrindo e gargalhando nas salas de suas casas ou em seus quartos. Muitas vezes a família estava toda lá compartilhando das gargalhadas e assim o Brasil amava esse homem menino que através da comédia travou o choro e plantou a semente do riso e da alegria.

Ele amava o Brasil, tanto que a última mensagem no seu Twitter oficial foi para o Brasil : “Todo o meu amor para o Brasil”.

Vai em paz, Chaves!

Fatima Teles* é assistente social