Universalizar banda larga é desafio do Governo Federal

O diretor de Banda Larga do Ministério das Comunicações (MiniCom), Artur Coimbra, afirmou em audiência pública da Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado, em Brasília, que o próximo desafio do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) é universalizar a banda larga.

Internet banda larga - Reprodução

Para alcançar essa meta, o governo vai buscar investimentos públicos e privados em fibras ópticas nas redes de transporte de dados, que levam capacidade às cidades, e nas redes de acesso, que vão diretamente ao domicílio do cidadão.

Coimbra explicou que, a rede de transporte de dados por fibra óptica chega a 47% das cidades do País.

A meta é ampliar essa cobertura para 90% das cidades, até 2018. Veja a apresentação do diretor.

Já no acesso direto pelos usuários, a ideia é aumentar em 4 vezes a oferta do serviço via fibra óptica: "Hoje, são menos de 10% dos domicílios que têm acesso por meio de fibra óptica; o objetivo é chegar a mais de 45% das casas nas cidades brasileiras com acesso por rede de fibra óptica."

Ele ainda diz: "isso exige coparticipação do Estado e incentivos efetivos para que aceleremos esse investimento", afirma.

Ilustração

Para fazer uma comparação, as redes de transporte de dados são como as rodovias nacionais e estaduais, que cortam o País e as unidades da federação. Já as redes de acesso podem ser comparadas às ruas e avenidas que passam na porta da casa de cada cidadão.

Metas

Outras metas para a universalização da banda larga no País segundo o diretor também passam pela implantação de cabos submarinos pela Telebrás e aumentar a velocidade do Programa Banda Larga nas escolas de 2 megabits por segundo para até 100 megabits por segundo.

Universalização

Para seguir avançando na oferta de um serviço de qualidade ao cidadão, a presidenta Dilma Rousseff já anunciou que lançará em breve o Programa Banda Larga para Todos.

O objetivo é universalizar o acesso e aumentar a velocidade média da internet para 25 Mbps, até 2018.

O programa prevê uso de recursos públicos para atender, em parceria com empresas, 90% dos municípios brasileiros com fibra óptica e 10% com outras tecnologias (rádio e satélite).

Fonte: Ministério das Comunicações