Encontro discute ações para Povos e Comunidades Tradicionais na Bahia

Representantes de comunidades tradicionais da Bahia, embaixadores e autoridades políticas participam, nesta sexta-feira (31), de uma audiência pública sobre Povos e Comunidades Tradicionais, realizada na reitoria da Universidade Federal da Bahia (Ufba), em Salvador. A atividade acontece entre 8h30 e 13h30.

Comunidades tradicionais - Fundação Palmares

O objetivo da iniciativa é discutir ações políticas para contribuir com a elaboração de um novo modelo de desenvolvimento, que inclua as distintas visões de mundo e as práticas sociais desses segmentos no Brasil. No encontro, serão debatidos temas como identidade, território, cultura, educação, saberes tradicionais e sustentabilidade.

A audiência é promovida pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Delegação da União Europeia no Brasil, com o apoio da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH).

Para avaliar e debater o tema proposto estarão presentes a embaixadora e chefe da delegação da União Europeia, Ana Paula Zacarias, a ministra da Áustria, Isabella Tomás, e representantes da Bélgica, Itália, Suécia, Eslovênia, Finlândia, entre outros países.

As comunidades tradicionais são formadas por caboclos, caiçaras, extrativistas, indígenas, pescadores, quilombolas, ribeirinhos, entre outros povos. Atualmente, cerca de 4,5 milhões de brasileiros fazem parte destes grupos, ocupando 25% do território nacional.

Lançamento de livro

Na ocasião, será lançando o livro ‘As Dez Faces da Luta pelos Direitos Humanos no Brasil’, com a história de dez defensores de direitos humanos que estão sob a proteção especial do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos (PPDDH).

O livro é resultado de parceria com a União Europeia, Embaixada do Reino dos Países Baixos e o sistema das Nações Unidas no Brasil. As entrevistas são relatos de denúncias dos defensores, as motivações de luta e os percalços inerentes à atuação da cada um nas áreas de direito à terra, à vida, a um tratamento adequado e não violento, ao meio ambiente, à manutenção de comunidades tradicionais, indígenas, quilombolas e de pescadores.

Redação do Vermelho, com PCdoB-BA