Programa de TV de Dilma rebate Armínio Fraga e defende bancos públicos

A propaganda eleitoral da candidata à reeleição Dilma Rousseff desta terça-feira (21) reafirmou o desafio que o povo brasileiro terá neste segundo turno e destacou que há dois projetos distintos em disputa: um de avanço e inclusão e outro de retrocesso.

Programa de Dilma medidas impopulares - Reprodução
Para demonstrar como são profundas as diferenças, o programa mostrou uma entrevista com guru econômico dos tucanos escolhido por Aécio Neves como seu futuro ministro da Fazenda, Armínio Fraga, na qual ele defende a redução dos bancos públicos. “O Brasil têm três bancos públicos gigantes em atuação, a Caixa, Banco do Brasil e BNDES. Penso que os bancos públicos precisam ser administrados com padrões muito mais rígidos. Provavelmente vai chegar um ponto em que vai ficar claro que eles não tenham assim tantas funções. Não sei o que vai sobrar no final da linha, talvez não muito”, disse Fraga.
 

Dilma explicou, que ao contrário do que afirmam os tucanos, os bancos públicos são de suma importância para o desenvolvimento e a redução das desigualdades. “Os bancos públicos subsidiam várias ações e programas, como o Minha Casa, Minha Vida, o Fies e o transporte público. Sem esse apoio tudo ficaria muito mais caro para a população”, argumentou a presidenta, citando como exemplo a prestação de uma casa, que, subsidiada pela Caixa, sai com prestação de R$ 80,00 por mês, enquanto que pelas regras do mercado financeiro essa mesma casa custaria nada menos que R$ 940,00 por mês para o trabalhador.

“É muito difícil não se indignar quando o meu adversário fala em ‘medidas impopulares’. Ora, se são impopulares é porque são contra o povo. E eu tenho um lado muito claro: o lado do povo”, frisou a candidata durante o programa. Ela ressalta: “Não podemos voltar ao passado em que o país era governado por uma elite e para uma elite”.

Confira a íntegra do programa: