Programa de Dilma tem apoios de Roberto Amaral e Chico Buarque

O programa eleitoral da presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, desta quinta-feira (16), falou sobre oportunidades criadas para os brasileiros a partir das ações que o governo promoveu nos últimos 12 anos. “O povo brasileiro melhorou de vida com uma velocidade jamais vista. Dois fatores foram decisivos: a garra de nossa gente e as oportunidades que o país passou a lhes oferecer”.

Entre as conquistas, Dilma falou sobre o crescimento da classe média, que corresponde hoje a 120 milhões de pessoas, 59% da população, e sobre a redução da pobreza de 53% para 26%.

Dilma destacou os programas que tem proporcionado a melhoria de vida do segmento, como a oferta de cursos técnicos gratuitos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). "É também para esta nova classe média que estão dirigidas grande parte das vagas do Prouni e das escolas técnicas, uma boa fatia do credito agrícola e faixas do financiamento do Minha Casa, Minha Vida”.

Para o segundo mandato, Dilma reiterou a ampliação dos programas existentes e a criação de novos para o segmento sob o entendimento de que o crescimento do Brasil passa pelo fortalecimento da classe média.

Chico Buarque declara voto em Dilma


O programa contou declaração de voto à Dilma do cantor e compositor Chico Buarque. “Eu voto na Dilma porque eu a respeito eu a admiro e porque confio nela eu confio sobretudo na sua sensibilidade, no seu compromisso com os mais pobres. Eu voto nela por que com ela eu tenho a certeza de que os programas de inclusão social serão mantidos, aprimorados e aprofundados. A Dilma, a gente sabe o que ele pensa e sabe o que ele defende. Em 2010 eu votei na Dilma muito por causa do Lula, neste ano voto na Dilma por causa da Dilma”.

Lula pede reflexão

O ex-presidente Lula pediu uma reflexão ao eleitores no momento em que se aproxima o dia decisivo da votação do segundo turno em 26 de outubro. Lula fez uma referência à década de 1990, em que o Brasil foi governado pelo PSDB de Aécio Neves, como um tempo em que não havia aumento de Salário Mínimo, não havia emprego, não havia universidades e programas habitacionais para todos. O ex-presidente lembrou ainda que viajar de avião, comprar carro e levar a família ao restaurante era privilégio de poucos.

“Talvez os mais jovens talvez não se lembrem desse tempo, mas seus pais certamente lembrarão. Doze anos atrás tudo isso começou a mudar. Provamos que era possível crescer e distribuir renda e construir um país para todos. E o que aconteceu? aqueles que diziam que tudo isso era impossível, tentaram de tudo para que sua tese negativa sobre o Brasil voltasse a prevalecer”, analisou.

Amaral: “não aceito o retrocesso”


O ex-presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Roberto Amaral, que renunciou ao cargo por não acreditar no projeto do candidato Aécio Neves, também apresentou seu apoio à candidatura da presidenta Dilma Rousseff. “Deixei a presidência do PSB, que disputou o 1° turno com Marina, porque não aceito o retrocesso representado por Aécio, como fez Marina. É jogar toda a história do nosso partido na lata do lixo”, afirmou.

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Com informações do Portal Dilma