Budistas realizam ato por reunificação na Península Coreana

Budistas da Coreia Popular e da Coreia do Sul realizaram na última segunda-feira (13), no Templo Singye, um ato conjunto para orar pela reunificação da Coreia. O templo, situado no monte Kumgang, comemorou ontem também o sétimo aniversário de sua reconstrução.

Templo budista Singye na Coreia Popular

Na ocasião participaram os religiosos do comitê central da Federação dos Budistas da Coreia, os monges e os crentes de vários templos, incluindo o Singye, pela parte da RPDC e, pela sul-coreana, os monges e fiéis da Ordem Budista Jogye.

Além de cerimônias budistas e intervenções, foi lida uma oração conjunta de budistas das duas partes da Coreia sobre a reunificação do país.

Os oradores disseram que o Templo Singye, reconstruído há 7 anos com a união de forças dos budistas de ambas as partes da Coreia, não cumpre todavia seu papel de centro religioso pela reunificação.

Os religiosos afirmam que o templo deve ser convertido o quanto antes em um centro da união nacional pela reunificação incorporando-se nas ações práticas para melhorar as relações intercoreanas e abrir o caminho do turismo ao monte Kumgang.

A oração conjunta manifesta a firme determinação dos budistas de ambas as partes da Coreia de eliminar da região o perigo da guerra e obter uma paz duradoura e a reunificação, tomando a Declaração Conjunta Norte-Sul como lei de reunificação da pátria.

No final do ato, os participantes fizeram uma excursão turística na área da lagoa de Kuryong. O Templo Singye foi completamente destruído pelos bombardeios norte-americanos na época da Guerra da Coreia (1950-1953).

Com informações da Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA)