Em plenária, UJS defende intensa agenda de lutas para reeleger Dilma

Na tarde desta segunda-feira (13), lideranças de todo o país, membros da União da Juventude Socialista (UJS), se reuniram na sede do Sindicato dos Engenheiros em São Paulo, para definir as ações e o calendário de luta para o segundo turno. 

Laís Gouveia, da redação do Portal Vermelho

Dilma ujs - Reprodução

A plenária contou com a participação do secretário nacional de Juventude, André Tokarski, que fez um balanço da conjuntura nacional, apontando aspectos históricos para a melhor compreensão do atual quadro do Brasil às vésperas da eleição.

Tokarski afirmou que o país vive um momento decisivo, pois estão em jogo duas faces da representação de classes para governar a nação: “Uma é a oligarquia financeira, porta voz dos interesses da elite. A outra representa os interesses da classe trabalhadora, que fez o Brasil avançar nas conquistas sociais nos últimos 12 anos. Perder essa eleição significa um profundo regresso aos tempos neoliberais de Fernando Henrique Cardoso. Os entreguistas nunca se preocuparam com um projeto nacional”.

A presidenta da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Barbara Melo, alertou para o risco dos estudantes perderem as conquistas já alcançadas na área da educação: “O jovem pode perder a esperança de um futuro. É fácil os tucanos falarem da democratização do acesso ao ensino, ser a favor das cotas e de conquistas trabalhistas no momento eleitoral, mas nós sabemos quais são os setores políticos representantes da elite que historicamente atravancaram as pautas de conquistas sociais no país”.

Virgínia Brarros, presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), disse que o papel dos estudantes universitários da UJS é invadir as ruas e salas de aula do país, envolvendo as pessoas em um projeto que tem transformado a universidade brasileira. “Nos últimos anos pulamos de três para sete milhões e meio de estudantes no ensino superior. Em contraposição, há um projeto conservador representado por Aécio Neves. É necessário denunciar o sucateamento da educação que foi empreendido no país nos anos 1990 por FHC e, ao fazer a comparação desses dois projetos, defender a reeleição de Dilma Rousseff”, afirmou.

A Associação Nacional de Pós Graduandos, (ANPG), aderiu ao apoio à Dilma e lançou uma carta expondo as razões para reeleger a candidata. Segundo a presidenta da entidade, Tamara Naiz, “o retorno da direita ao governo pode gerar como consequência perdas para o avanço da Ciência e Tecnologia, áreas consideradas estratégicas para o desenvolvimento do país”.

Renata Rosa, presidenta estadual da UJS São Paulo, afirmou que em todo o estado serão feitas agendas de rua e atividades para defender reeleição da candidata e a continuidade e dos avanços e mudanças obtidos país.

Ângela Guimarães, recentemente empossada presidenta do Conjuve, disse que o apoio à Dilma é sinônimo da continuação das conquistas na área da juventude. “Candidatos que apoiam a redução da maior idade penal e criminalizam a juventude não contam com o apoio do Conjuve. Precisamos sim é de educação e políticas públicas para essa parcela da sociedade”, reiterou.

Por sua vez, o presidente nacional da UJS, Renan Alencar, fez uma convocatória aos jovens para saírem às ruas em todo o país em defesa da reeleição de Dilma, “parcelas da juventude estão em disputa, vamos mostrar o quanto o Brasil mudou de perfil nos últimos 12 anos de governos progressistas com todos os avanços promovidos e de forma politizada, com coerência. Vamos desconstruir a candidatura tucana, mostrando para todo o país o quanto Minas foi sucateada na gestão de Aécio como governador. Vamos ser tetra na quarta vitória do povo brasileiro e a militância da UJS é fundamental nesta batalha”.