Voluntários terão papel importante nos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos

Já pensou em entregar nas mãos do seu ídolo a bola que pode lhe dar o título olímpico? Ou então, que tal conduzir o carro que leva os atletas, delegações e chefes de Estado para as arenas de competição? Essas são apenas algumas das diversas tarefas que serão desempenhadas pelos voluntários durante os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016. Ao todo, mais de 500 funções estão à espera dos 70 mil voluntários, entre brasileiros e estrangeiros, que serão selecionados para atuar no evento.

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Os voluntários ocuparão funções estratégicas em diversas áreas – algumas até pouco convencionais. Serão necessários, por exemplo, ferreiros para cuidar dos cavalos que competem no hipismo, costureiras para colocar as siglas dos países nos quimonos dos judocas e profissionais de saúde para realizar a coleta de sangue para os exames antidoping, além de pessoas com muita energia para orientar os milhares de fãs que tomarão as ruas da Cidade Maravilhosa. Seja qual for à função, todos vão fazer a diferença.

“Levar os atletas para as arenas foi incrível. Eu sentia na minha própria pele toda a atmosfera que eles sentem durante as competições” diz Emily Yates, voluntária inglesa que ajudou na assistência das arenas de competição dos Jogos Paraolímpicos Londres 2012.

As diversas funções estão organizadas em nove grandes grupos de atuação: atendimento ao público, esportes, imprensa e comunicação, apoio operacional, produção de cerimônias, protocolo e idiomas, serviços de saúde, tecnologia e transportes. Na hora de se inscrever, o candidato pode apontar quais são suas preferências entre esses grupos, de acordo com as áreas nas quais mais gostaria de trabalhar.

Ter experiência nas áreas não é um pré-requisito: assim que forem selecionados, os voluntários receberão treinamentos específicos sobre suas funções e área de trabalho. A única exigência é muita vontade de ajudar e fazer a diferença na hora que as competições começarem.

“A melhor lembrança que eu tenho dos Jogos foi a minha primeira cerimônia de premiação. Quando começou, eu me arrepiei toda e os olhos ficaram cheios de lágrimas. Foi naquele instante que me dei conta: ‘Eu sou parte dos Jogos’. Foi uma grande honra, uma grande experiência”, conta a inglesa Monica Dias, que fez parte da área de Serviços de Evento dos Jogos Olímpicos Londres 2012.

Nos Jogos de Inverno Sochi 2014, o russo Vadim Pushkarev foi exemplo de um voluntário multifuncional: ele ajudou a preencher formulários, atuou como intérprete, deu direções e recepcionou as dezenas de pacientes que precisavam de cuidados médicos. O que poucos sabiam é que ele era, na verdade, um experiente médico anestesista.

“O que mais me interessou foi a possibilidade de me comunicar com todos os tipos de pacientes e lá tínhamos atletas, técnicos, funcionários. Eu estava dividindo o espaço com pessoas de todas as idades, de 24 a 66 anos, e de diferentes nacionalidades, russos, venezuelanos, japoneses”, conta o médico, que escolheu aproveitar o período de férias no trabalho para se dedicar ao voluntariado em Sochi 2014 e pretende viajar para o Rio de Janeiro em 2016, desta vez para ser voluntário ao lado de toda a família.

As inscrições para o Programa de Voluntários Rio 2016 estão abertas até o dia 15 de novembro e podem ser feitas na página de Voluntários. Para participar basta ter ao menos 18 anos completos em fevereiro de 2016 e disponibilidade para atuação no período dos Jogos.

Fonte: Ministério do Esporte