ANPG debate o papel político dos pós-graduandos em evento no Rio

A sexta edição do Fórum de Alunos de Pós-Graduação Stricto Sensu do Instituto Oswaldo Cruz, realizado no Rio de Janeiro, contou com a participação da presidenta da ANPG, Tamara Naiz, no debate “O papel político dos alunos na pós graduação”.

Tamara Naíz em evento da Fiocruz - ANPG

“Os pós-graduandos do Instituto Oswaldo Cruz têm diversas demandas específicas, pois o IOC não é considerado uma instituição de ensino, o que os deixa fora de várias ações e políticas, como a assistência estudantil e o passe livre estudantil”, diz Tamara. “Reforcei a parceria da ANPG com a APG-Fiocruz no sentido de ajudar a construir caminhos para que a demanda desses pós-graduandos sejam atendidas”, acrescenta.

O Fórum possuiu três pilares: integração, política e ciência. Dentro do pilar político o tema central foi “O papel do estudante de pós-graduação: direitos e deveres”; e dentro do pilar ciência o tema foi “Gargalos da ciência: da bancada ao leito”.

“A participação da Tamara foi fundamental para informar os pontos em que vem atuando a ANPG e principalmente para aproximar a Associação da nossa realidade, que é diferente de uma realidade universitária”, diz Maria Fantinatti, representante discente do IOC.

O evento que representa um espaço de discussão e troca de experiências sobre os Programas de Pós do IOC esteve cheio de novidades. É o que diz a vice-diretora de Ensino, Informação e Comunicação do Instituto, Elisa Cupolillo. “Para esta edição, além de termos optado por realizar o Fórum dentro do Instituto, inserimos na programação temas novos como, por exemplo, a participação de pesquisadores do Instituto falando sobre suas trajetórias acadêmicas e científicas, em sessões com dez alunos cada”, informou.

Outra novidade foi a participação da pesquisadora do Laboratório de Biologia Molecular e Doenças Endêmicas, Claudia Levy, na comissão organizadora do evento. “A Cláudia assumiu essa responsabilidade, e pelo que pude conferir entre os alunos, a parceria tem dado muito certo”, comemorou, ressaltando que o protagonismo dos alunos na preparação continua sendo o mote do evento. “Foi uma experiência muito agradável. Gostei de ouvir os estudantes nas suas demandas e pleitos, e de ajudá-los a montar a programação de forma que conseguissem extrair o máximo do Fórum”, comentou Cláudia.

Estimular a participação e informar ao corpo discente do IOC sobre o que está sendo feito dentro e fora da instituição em relação aos movimentos estudantis foi mais um objetivo desta edição do Fórum, de acordo com a Comissão.

Fonte: ANPG