Luciana realiza ato “Somos todas mulheres de Tejucupapo” 

A deputada federal e candidata à reeleição, Luciana Santos (PCdoB-PE), única mulher da bancada de Pernambuco no Congresso Nacional, realiza, nesta quinta-feira (11), grande ato “Somos todas mulheres de Tejucupapo”. As mulheres que resistiram bravamente à invasão dos holandeses serão lembradas como símbolo de resistência e luta das mulheres pernambucanas nos dias atuais. O evento acontece às 17 horas, na casa de festas DiBranco, no Recife Antigo.

Luciana realiza ato “Somos todas mulheres de Tejucupapo”

Mulheres de diversos segmentos sociais que lutam pela emancipação feminina foram mobilizadas. A intenção é renovar o compromisso com essas mulheres para que continuem caminhando lado a lado com Luciana na defesa de pautas importantes no Congresso Nacional.

A parlamentar destaca os projetos em tramitação na Câmara que tratam da igualdade salarial entre homens e mulheres; a ampliação da participação das mulheres em espaços de poder; e a efetiva aplicação da Lei Maria da Penha, além de comemorar vitórias como a isonomia na aposentadoria para mulheres policiais e a realização da CPMI da Violência contra as Mulheres.

A autonomia e a busca pela felicidade das mulheres será a tônica do documento que a parlamentar vai distribuir para as pessoas presentes. Nele consta as ações que Luciana realizou nos quatro anos de mandato e a plataforma com compromissos para melhorar a qualidade de vida das mulheres, com a sua reeleição.

Episódio de Tejucupapo

Na tentativa de invasão holandesa ao Brasil, quando os holandeses já tinham perdido a quase totalidade do domínio nas terras pernambucanas, estavam cercados e precisavam desesperadamente de alimentos. Tentaram, então, ocupar Tejucupapo, uma área tradicional de plantio da mandioca. A fome assolava a população do Recife e de Maurícia, onde estavam confinados os holandeses.

Segundo historiadores, escolheram um dia de domingo para a investida, quando os homens do vilarejo costumavam ir ao Recife a cavalo para comercializar os produtos da pesca – caranguejos e outros moluscos que vendiam nas feiras da capital. O distrito estaria, portanto, menos protegido, acreditavam os holandeses.

De conhecimeno da notícia, quatro mulheres incitaram e lideraram a reação. Eram Maria Camarão, Maria Quitéria, Maria Clara e Joaquina. Enquanto alguns poucos homens que ficaram em Tejucupapo foram receber os invasores a bala, as mulheres puseram água para ferver, acrescentando pimenta em tachos e panelas de barro.

Escondidas em trincheiras, atacavam com a mistura, jamais esperada pelos soldados. Os olhos dos inimigos eram os principais alvos, e a surpresa o melhor ataque. Como saldo, mais de 300 cadáveres ficaram espalhados pelo vilarejo, sobretudo flamengos. Depois de horas na batalha, no dia 24 de abril de 1646, as mulheres guerreiras do Tejucopapo saíram vitoriosas, pondo um fim à dominação Holandesa no Brasil.

O Reduto de Tejucupapo localiza-se em terras da Propriedade Megaó de Cima, pertencentes ao Distrito de Tejucupapo, município de Goiana no Estado de Pernambuco.

Da Redação em Brasília
Com informações da Assessoria da Candidata