Reforma política ampla é defendida por Luciana Santos 

O embate sobre os rumos da reforma política no Congresso Nacional tem atenção especial da deputada Luciana Santos (PCdoB-PE). A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que trata do assunto está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, na opinião da parlamentar, não reflete as mudanças necessárias para a melhoria do sistema eleitoral. A proposta não aponta resoluções para o problema do financiamento de campanha e cria cláusula de barreira. 

Reforma política ampla é defendida por Luciana Santos

Para contrapor a proposta, Luciana defende uma reforma política democrática e popular. Ela subscreveu a proposta apresentada pela Coalizão Parlamentar, que reúne 170 deputados comprometidos com a reforma política democrática.

A proposta tem dois eixos de atuação: o movimento de resistência para impedir a votação do Projeto de Reforma Política elaborado por um Grupo de Trabalho da Câmara dos Deputados; e a campanha em favor da aprovação do projeto de iniciativa popular da Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas.

O projeto elaborado pelo movimento que integra mais 50 entidades da sociedade civil amplia a representação política da maioria da sociedade, valorizando o papel do eleitor e contribuindo para o fim da corrupção eleitoral.

“Em particular, destaco a importância de realizar uma reforma política democrática que aperfeiçoe a democracia partidária, enfrente a corrupção e o financiamento das campanhas eleitorais, valorize os partidos e seus programas e garanta iguais condições na disputa”, explica a parlamentar.

E acrescenta que o seu Partido, o PCdoB, defende o financiamento exclusivamente público para as campanhas. Os comunistas acreditam que essa medida tornará a disputa mais igual entre os partidos e candidatos, e permitirá um maior controle por parte da Justiça Eleitoral e da Receita Federal.

Além disso, a bancada comunista na Câmara defende a lista pré-ordenada de candidatos pela necessidade de oferecer ao eleitor maior sintonia com os programas partidários e garantir a alternância entre homens e mulheres na lista. Com o voto em lista indicada pelos partidos, as agremiações seriam mais fortes, pois os eleitores votariam no programa partidário e não em candidatos individuais, destaca Luciana.

Da Redação em Brasília
Com informações da Ass. Dep. Luciana Santos