Câmara dos Deputados fará homenagem a Eduardo Campos 

A Câmara dos Deputados vai realizar na próxima terça-feira (19), às 15 horas, sessão solene em homenagem ao candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, que morreu nesta quarta-feira (13), aos 49 anos. Ele era um dos sete ocupantes do avião que caiu em Santos (SP). O ex-deputado federal Pedro Valadares, que era assessor da campanha do PSB, também morreu no acidente aéreo. 

Câmara dos Deputados fará homenagem a Eduardo Campos - Agência Câmara

O presidente da Câmara, deputado Henrique Alves (PMDB-RN), disse que Eduardo Campos era uma liderança em ascensão e lamentou a tragédia. “Nós, do Nordeste, conhecíamos de perto Eduardo Campos, suas qualidades. Era uma liderança com muito entusiasmo, muito espírito público”, disse Alves.

Após o anúncio da morte de Eduardo Campos, foram canceladas as atividades do Congresso Nacional previstas para esta quarta-feira – as reuniões do Conselho de Ética da Câmara e da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras.

Os presidentes da Câmara e do Senado e os líderes partidários divulgaram notas de condolência. Vários deputados também utilizaram as redes sociais para prestar solidariedade à família de Campos e manifestar a tristeza pela perda de um político jovem e em ascensão. Eduardo Campos deixa a esposa Renata Campos e cinco filhos.

Deputado estadual e federal, secretário de Estado, ministro e governador de Pernambuco, Campos era o líder da chapa que ocupa o terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República, junto com Marina Silva. Ele é filiado ao PSB desde 1990.

Atuação parlamentar

Eduardo Campos foi eleito deputado federal três vezes, entre 1995 e 2007, e ocupou a liderança do PSB em três ocasiões. Um dos projetos de sua autoria, que ainda tramita na Câmara dos Deputados, é o que estabelece normas restritivas de gastos, mecanismos de transparência e punições em campanhas eleitorais.

A proposta, que Campos chamou de Lei de Responsabilidade Eleitoral, estabelece teto para gastos nas campanhas eleitorais, a ser definido pela Justiça Eleitoral.

Campos também participou, em 2001, da Comissão Parlamentar de Inquérito da Nike-CBF, que investigou o tráfico de jogadores menores e a falsificação de passaportes. Ele foi sub-relator sobre o tráfico de jogadores menores.

Da Redação em Brasília
Com Agência Câmara