Campanha distribuiu dois milhões de preservativos na Copa

A visibilidade gerada pela Copa do Mundo, que atrai a atenção de pessoas ao redor de todo o planeta, também foi aproveitada para difundir ações de prevenção à Aids. A campanha “Proteja o Gol”, desenvolvida pelo Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV/AIDS (UNAIDS), em parceria com o Fundo de Populações das Nações Unidas (UNFPA), distribuiu dois milhões de preservativos e panfletos durante o Mundial no Brasil.

camisinha - Reprodução

A iniciativa, que teve o apoio do governo federal, das 12 cidades-sede e de outros dez municípios que receberam equipes do torneio, também contou com unidades móveis para a realização de testes rápidos.

A diretora da Unaids no Brasil, Georgiana Braga-Orillard, se reuniu com o ministro do Esporte nessa terça-feira (29), para agradecer o apoio e recolher a assinatura de Aldo Rebelo na bola que simboliza a campanha. “A ideia foi justamente trazer o poder de união do esporte, principalmente o futebol, para difundir mensagens de prevenção, além de desmistificar o teste rápido, mostrando que ele é acessível e pode ser feito em 20 minutos. Tivemos a adesão de muitos estrangeiros, que viam as unidades e faziam os testes. Os panfletos também tinham versões em português e inglês”, detalhou Orillard.

O total de testes ainda será contabilizado, mas a previsão inicial era a de que 40 mil exames fossem feitos durante a Copa. A campanha que teve início no Mundial de 2010, na África do Sul, foi trazida ao Brasil com o apoio dos embaixadores Kweku e Ndaba Mandela, netos do líder sul-africano e prêmio Nobel da Paz, Nelson Mandela. Os jogadores David Luiz, do Brasil, e Gervinho, da Costa do Marfim, além do ex-atleta Michael Ballack, que integra a comissão técnica da seleção alemã, também ajudam a difundir a iniciativa pelo mundo.

“Antes de chegar ao Brasil, a campanha passou pelas copas continentais de seleções na África e nas Américas. No início de junho, fizemos o lançamento em Salvador (BA), por ser a cidade mais africana do Brasil. A partir daí, a campanha rodou o Brasil e o mundo, graças à integração das sedes e sub-sedes, da ONU, da sociedade civil e do governo brasileiro. Cada cidade teve seu ritmo e seu jeito de fazer, com diferentes calendários, mas que foi um sucesso”, afirmou Orillard.

Fonte: Ministério do Esporte