Partidos e entidades reorganizam o Comitê em Solidariedade à Palestina

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) une sua voz às vozes que, no Brasil e em todo o mundo, denunciam o massacre do povo palestino pelo Estado de Israel nas últimas semanas, que já fez cerca de 800 mortos, quase todos civis e entre eles muitas crianças. Na terça-feira (22), o Sindicato abrigou uma reunião de movimentos sociais, sindicatos e partidos progressistas que refundaram o Comitê Mineiro de Solidariedade ao Povo Palestino.

Um ato de protesto foi realizado na sexta-feira (18), e uma nova manifestação está sendo preparada para hoje (25), na Praça Sete, a partir das 14 horas.

Os ataques israelenses começaram no dia 7 de julho, sob o pretexto de atingir o Hamas, partido palestino que governa a Faixa de Gaza. No dia 17 de julho, o governo de Israel começou uma ofensiva por terra, que não faz distinção entre alvos militares e civis, vem destruindo hospitais e escolas, matando crianças e mulheres. Nesta quinta-feira 24/7 uma escola usada pela ONU como abrigo foi bombardeada pelo exército israelense; pelo menos 15 pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas, segundo notícia da BBC.

A alta comissária da ONU para direitos humanos, Navi Pillay, condenou as ações militares de Israel e disse que há indicativos de que crimes de guerra foram cometidos. Muitos governos já protestaram contra os ataques, entre eles Rússia, China, Cuba, Venezuela e Bolívia. O governo brasileiro considerou inaceitável a violência praticada por Israel e convocou seu embaixador no país. "A grande questão é que não se trata de uma guerra", destaca a jornalista Mariana Veil, diretora de Integração com as Escolas de Comunicação do Sindicato. "O que está acontecendo é um genocídio."

Como diretora nacional do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz), Mariana Viel propós ao Sindicato uma nota oficial, que foi aprovada e está reproduzida abaixo. "Israel tem o exército mais poderoso e mais bem armado do mundo, financiado pelos Estados Unidos, e os palestinos só têm pedras para se defender, além das vozes da opinião pública internacional. O número de crianças mortas é assustador", observa Mariana. O Comitê Mineiro de Solidariedade ao Povo da Palestina denuncia os crimes do Estado sionista de Israel e exige a apuração e punição dos crimes que estão sendo praticados na Faixa de Gaza.

A manifestação marcada para esta sexta-feira (25) tem como objetivo informar a população de Minas Gerais e conseguir adesões ao Comitê. A concentração começará às 14h nos diversos quarteirões fechados da Praça 7 e culminará com um ato no quarteirão do Banco Itaú, às 17h. Outras ações visando ao conhecimento da história do povo palestino e dos conflitos entre árabes e sionistas, desde a criação do Estado de Israel na Palestina, em 1947, estão sendo programadas pelo Comitê.

Na próxima terça (29) uma nova reunião do Comitê será realizada, também na sede do Sindicato.

Nota do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) manifesta sua solidariedade ao povo palestino contra a nova onda de ataques perpetrados pelo Estado Sionista de Israel na Faixa de Gaza.

Desde o dia 7 de julho uma nova onda de ataques por Israel aGaza deixou mais de duas centenas de vítimas fatais, entre elas dezenas de crianças e mulheres palestinas. No último dia 17 de julho o Estado de Israel iniciou mais um capítulo do massacre contra o povo palestino ao ordenar ao Exército a invasão à Faixa de Gaza.

A estreita faixa de Gaza é a área mais densamente povoada do mundo. São 1,5 milhão de habitantes em apenas 360 km2. Sob o falso pretexto de defesa, Israel promove uma punição coletiva que é um verdadeiro genocídio. As mortes de três jovens colonos israelenses, usadas como justificativa para mais essa ofensiva, não têm qualquer comprovação de autoria, em circunstâncias ainda não esclarecidas.

A ofensiva israelense contra Gaza e o povo palestino descumpre as recomendações e resoluções das Nações Unidas e desacata as sentenças dos tribunais internacionais. Israel insiste em fazer uso da cultura do ódio para manter sua violenta ocupação, condenando os palestinos à humilhação perpétua.

O SJPMG se une a dezenas de entidades sindicais em todo o Brasil na defesa da solidariedade internacional ao povo palestino.

Por uma Palestina livre.
 

Fonte: Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais