Pesquisa constata redução de pobreza no nordeste

Segundo levantamento da consultoria Plano CDE, publicado no Valor Econômico desta segunda-feira, (21), com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2012, a classe média está ultrapassando o total de pobres e vulneráveis no Nordeste, a única região do País em que ainda não era maioria.

E isso revela um dos grandes marcos dos governos de Dilma e Lula que foi a implantação de uma rede de políticas de proteção e inclusão social. As medidas tomadas nos últimos 12 anos tornaram o Brasil um País verdadeiramente de 200 milhões de cidadãos.

O Nordeste assistiu à diminuição significativa de sua população pobre nos últimos dez anos. “Entre 2001 e 2012, o ganho de renda das famílias, mais expressivo entre as classes D e E, reduziu a participação da chamada base da pirâmide de 66% para 45% dos nordestinos. A tendência de crescimento real da renda entre os domicílios mais pobres da região indica que esse movimento deve continuar nos próximos anos”, registra o jornal.

Também na edição de hoje, a matéria “Renda dos grupos D e E sobe mais de 50% em nove anos” aponta que “no recorte por domicílio, a renda entre os 40% mais pobres aumentou 51%, contra 31,3 % da média nacional”. Com este crescimento, o volume de recursos disponível para consumo consequentemente aumentou, o que tem chamado a atenção de empresas. “Setores como os de alimentos e serviços, inclusive o financeiro, já desenham políticas específicas para vender para esse público”, diz a reportagem.

Os 12 anos que transformaram o Brasil

Os governos Lula e Dilma resgataram, desde 2003, 36 milhões de brasileiros da extrema pobreza. Somente entre 2011 e 2013, com o Plano Brasil Sem Miséria, foram mais de 22 milhões de pessoas. O objetivo, para a próxima gestão é garantir a superação da extrema pobreza no Brasil, sob o critério de renda.

“Nós, de fato, reduzimos a desigualdade. Não reduzimos tirando de ninguém, reduzimos aumentando o crescimento da renda dos mais pobres”, comentou a presidenta Dilma Rousseff, em maio deste ano, durante a entrega do Prêmio ODM Brasil.

Outra grande marca dos últimos 12 anos foi uma mudança significativa no perfil da sociedade brasileira, com a ascensão de 42 milhões de brasileiros à classe média. Isso resultou em uma mudança na base da pirâmide social, conhecida antes de 2003, que concentrava 54,9% da população (classes D e E) e a classe média (C) representava apenas 37%. Hoje, a maioria dos brasileiros está situada no meio da pirâmide, com 55% da população na classe média. As classes D e E agora representam apenas 25% do total.

E Dilma Rousseff não quer parar por aí. O trabalho terá continuidade no segundo mandato, para que o Brasil seja uma nação em que todas as pessoas tenham as mesmas oportunidades de estudar, trabalhar, de cuidar da sua saúde, ter casa para morar, condições dignas de viver nas cidades e no campo. Um dos pilares do segundo mandato será dar proteção às famílias.

Fonte: Portal Dilma.com.br