Governo Federal lança segunda etapa do programa Ciência sem Fronteiras

A presidenta Dilma Rousseff lançou, nesta quarta-feira (25), a segunda etapa do Ciência sem Fronteiras. A cerimônia realizada no Palácio do Planalto, em Brasília, reuniu autoridades para divulgar a expansão do programa. A meta desta nova fase é oferecer mais 100 mil bolsas a estudantes de diversas universidades do país.

Ciência sem Fronteiras - Reprodução

“O Ciência sem Fronteiras é um programa para gerar no Brasil uma política de inovação. Já concedemos 83.200 bolsas e vamos atingir a meta de 101 mil até setembro. Por isso, nós definimos essa nova fase com a concessão de bolsas para todos os jovens brasileiros que se classificarem a partir do processo de proficiência em alguma língua estrangeira”, afirmou a presidenta.

Dilma Rousseff também destacou as diversas áreas contempladas pelo programa. “O principal objetivo do programa é conceder bolsas para estudantes de engenharia, computação, tecnologia da informação e todas as demais áreas tecnológicas. As demais bolsas estão divididas entre as áreas biológicas, fármacos, biodiversidade e bioprospecção."

“As bolsas têm papel importante para estudantes de graduação. Eles voltam para o Brasil com nova perspectiva, e também com experiência muito significativa na relação professor-aluno”, afirmou Dilma.

A presidenta ainda relembrou que o programa é uma das portas oferecidas pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “Para fazer jus ao Ciência Sem Fronteiras, há um critério meritocrático. Tem de ter tido 600 pontos no Enem”, reforçou.

O ministro da educação, Henrique Paim, também presente na cerimônia, destacou a importância do programa na internacionalização de toda rede de ensino superior. “Desde sua implantação, conseguimos conceder bolsas de estudo para diversos cursos nas áreas de exatas e tecnológicas. Dentre elas 52% atende todas as engenharias.”

O ministro também reforçou as mais de 83 mil bolsas concedidas, nas quais 26 mil fazem parte da iniciativa privada. “Nossa meta é ainda maior, nós queremos oferecer 101 mil bolsas nas melhores universidades internacionais”, disse enfatizando as parcerias com universidades americanas e inglesas.

O Ciência sem Fronteiras, além de disponibilizar oportunidades de ampliar conhecimentos nos cursos de graduação e pós-graduação, vai além já que “estimula a aprendizagem de uma segunda e terceira língua, requisito para participar do programa”, lembrou o ministro.
Esses estímulos são realizados a partir de cursos na plataforma 'My English Online', nos exames de proficiência aplicados, além das aulas presenciais oferecidas nos institutos federais de todo o país.

Entre as diretrizes do programa, o Ciência sem Fronteiras se compromete em: oferecer estágios em empresas e centros de pesquisas, possibilitar a convivência internacional com estudantes de diversos países e realizar parcerias acadêmicas.

Sobre o Programa

Lançado em dezembro de 2011, a iniciativa do governo federal busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional.

Além disso, o Programa Ciência sem Fronteiras busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros em diversas áreas, bem como criar oportunidade para que os pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior.

Fonte: Portal Brasil