“Não só gosto, como entendo de futebol” diz líder sindical

A baiana Valéria Possadagua, metalúrgica e dirigente sindical da FitMetal ,em conversa com o Portal Vermelho, na série “Militância na Copa”, conta quais são suas expectativas para o evento no Brasil.

Valéria - Arquivo

Valéria conta com uma experiência próxima, para afirmar o quanto o evento já está sendo positivo para o Brasil: “Todos os novos estádios construídos para o mundial têm capacidade para realização de eventos não só esportivos, um exemplo é a Arena Itaipava aqui na Bahia, que já realizou shows do Elton Jonh e da Ivete Sangalo. Isso é renda, são impostos que ficam para o estado. Estádios com infraestrutura moderna garantem a realização de todo tipo de evento e, consequentemente, geração de empregos”, diz.

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A líder sindical destaca que a elite, disfarçada com várias faces, joga contra o povo brasileiro: “Os oportunistas, os antipartidos e os alienados, são os responsáveis por estes protestos que não representam a população, que em sua maioria está ansiosa pelo momento do apito inicial no dia 12 de junho. Os conservadores e preconceituosos não aceitam que hoje o pobre tenha a capacidade de andar de cabeça erguida com os projetos sociais do governo, que priorizou esta camada da sociedade que estava jogada na miséria. Eles querem mídia e como a mídia é praticamente um partido de direita, eles são contra os avanços políticos e sociais. A verdade é que eles odeiam cheiro de povo, sobretudo, nos aeroportos e universidades, antes dominados por eles”.

Corintiana declarada, Valéria conta como se apaixonou pelo futebol: “Cresci numa família de mulheres, meu pai nos levava para os jogos desde muito pequenas, o amor nasceu ali, por isso, não só gosto como entendo de futebol”.

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Para concluir, ela diz estar otimista com a vinda dos jogos. “Tenho certeza que faremos a Copa das Copas, receberemos muito bem os turistas, afinal, somos o povo mais hospitaleiro desse planeta”, afirmou.

Laís Gouveia, da Redação do Portal Vermelho