Petta defende ampliação do ProUni nos 10 anos do Programa 

Para o deputado e ex-presidente da UNE, Gustavo Petta (PCdoB-SP), autor do pedido de realização do seminário “Dez anos do ProUni – Balanços e Perspectivas”, os números demonstram “concretamente o papel inclusivo do programa que ampliou o acesso dos jovens de baixa renda ao ensino superior”.

“Ampliar o ProUni, criando um Fundo Nacional de Assistência Estudantil, com intuito de combater a evasão, mesmo dos que possuem bolsas integrais, é fundamental”, afirmou o deputado, para quem um dos principais desafios do Porgrama hoje faz parte do projeto de lei apresentado por ele, que é a diminuição da carga mínima de estudo para quatro horas.

“Assim evitamos que os trabalhadores abandonem o sonho da formação acadêmica”, explica Petta, acrescentando que “podemos aplaudir e comemorar os dez anos do programa, mas a questão da permanência precisa ser enfrentada”, afirmou, enumerando outras melhorias que podem ser feita no Programa para atender as necessidades dos estudantes com material didático, transporte e alimentação.

Sem elitismo

A presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Virgínia Barros, disse que o Brasil não precisa mais olhar a universidade como um espaço da elite. “Um dos desafios é concentrar a oferta de bolsas em áreas carentes no mercado de trabalho visando o desenvolvimento do país.”

Podem participar do ProUni , criado no governo do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, pessoas cuja renda familiar não ultrapasse três salários mínimos , ser professor da rede pública de ensino básico e ter cursado o ensino médio em escola pública, integral ou parcialmente.

O valor total aplicado pelo Ministério da Educação (MEC), segundo o secretário de Educação Superior, Paulo Speller, passou de 500 milhões em 2012. “Até maio deste ano 49.899 mil estudantes tiveram acesso a bolsas de 50% pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).”

Da Redação em Brasília
Com agências