Senadores celebram o Dia do Trabalhador 

O Dia Internacional do Trabalhador, que marca a luta em favor de condições justas de trabalho, foi lembrado pelos senadores nesta quarta-feira (30) que antecedeu o feriado do dia 1º de Maio. Enquanto Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Jorge Viana (PT-AC) salientaram os bons índices de emprego e a melhora da renda, nos últimos anos, dos trabalhadores do país, , a senadora Ana Rita (PT-ES) destacou a reivindicação de redução da jornada de trabalho que deu origem a comemoração.

Para a senadora, o nível de emprego, na última década, tem apresentado um índice respeitável e promissor, apesar das críticas apresentadas a um eventual excesso de gastos que, no seu entender, decorre dos poderosos programas sociais do governo.

Na opinião de Vanessa Grazziotin, para que o Brasil possa responder adequadamente à justa pauta de reivindicações contemporâneas – que incluem melhores remunerações e condições de trabalho, redução da jornada e estabilidade no emprego –, é preciso insistir no desenvolvimento produtivo e econômico do país.

“Os trabalhadores brasileiros têm clara consciência da necessidade, sempre mais imperiosa, de avançar na luta por direitos e pelo desenvolvimento do país. Apesar de todo o empenho do governo federal, as políticas brasileiras ainda têm pontos cegos e inúmeros desafios anestesiados”, afirmou.

Ela disse ainda que os trabalhadores brasileiros estão distantes do nível alcançado por trabalhadores de nações mais desenvolvidas, embora a última década tenha testemunhado avanços significativos. Em sua avaliação, as políticas públicas e os programas oficiais dos últimos governos foram fiadores do ingresso na classe média de milhões de famílias de trabalhadores do país.

Origem da data

No dia anterior, a senadora Ana Rita (PT-ES) sublinhou a origem da comemoração: a greve geral nos Estados Unidos, seguindo a manifestação que reuniu milhares de pessoas em Chicago, nos Estados Unidos, no dia 1º de maio de 1886, quando os trabalhadores reivindicavam a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias. Nos dias que se seguiram, houve confrontos com a polícia e alguns manifestantes morreram. A data foi pouco a pouco adotada por movimentos de trabalhadores em vários países, até ganhar caráter internacional.

No Brasil, o dia ainda guarda relação com fatos significativos para o trabalhador. Em 1940, o 1º de maio foi a data escolhida pelo então presidente Getúlio Vargas (1882-1954) para instituir o salário mínimo. No ano seguinte, na mesma data foi criada a Justiça do Trabalho.

Da Redação em Brasília
Com agências