Sotomayor: Sucesso do esporte cubano se deve à Revolução

"Pela escassez de tantas coisas, por ser uma ilha tão pequena, acho que não tivéssemos tido tanta qualidade esportiva de não ter sido por nosso sistema", declarou o ex saltador de altura.

Desde a Espanha, onde se encontra para dar um ciclo de conferências motivacionais, o denominado Rei das alturas disse que vê com mais possibilidades de superar o seu recorde de 2,45 metros ao ucraniano Bogdan Bondarenko em lugar do russo Iván Ukhov, quem mais perto tem estado nos anos recentes.

"Se tivesse que dizer um nome diria Bondarenko. Ukhov não sê que tem, que leva vários anos saltando 2,38, 2,39 e 2,40 em inverno, mas no verão não sei que lhe passa, leva bem como cinco ou seis temporadas", disse.

Ao aprofundar sobre o tema, o três vezes monarca da órbita recordou que às vezes o recorde se mostra esquivo.

"Em 1994 eu saltei 10 vezes sobre os 2,40 e nesse ano não fiz recorde do mundo, e isso que o tentei em oito ou nove ocasiões", assinalou o ouro olímpico em Barcelona-1992.

Sotomayor indicou que nenhum recorde é fácil de bater, mas impossível nenhum, e além do talento há que 'estar preparado física e mentalmente'.

Há saltadores que psicologicamente não estão preparados para o recorde. Talvez saltam uma altura inferior relativamente fácil e quando sobem-se lhe um ou dois centímetros na cabeça pesa, se não estás apreparado te bloqueias, comentou.

Fonte: Prensa Latina