Medidas bancárias dos EUA aprofundam o bloqueio a Cuba
"As medidas de bancos estadunidenses contra os interesses de Cuba atentam contra o sistema financeiro e político internacional", disse Najib Amado, secretário geral do Partido Comunista Paraguaio. O dirigente comunista referiu-se assim à negativa dos bancos dos Estados Unidos em realizar operações normais ao consulado cubano e à agência Prensa Latina.
Publicado 05/12/2013 11:54
Amado agregou que são ações totalmente contrárias às votações recentes na Assembleia Geral da ONU, na qual o bloqueio a Cuba foi amplamente criticado pela 22ª vez consecutiva, deixando à representação de Estados Unidos em quase absoluta solidão.
Ele recordou que, "a cada ano, se repete na Assembleia Geral da ONU o reclamo pelo fim de todas as formas de bloqueio contra Cuba, que são levadas adiante pela Casa Branca sem se importar os danos causados à ilha".
Em vez disso, “se trata de apertar mais o bloqueio, deixando ainda menos compreensível o seu critério”, afirmou Amado.
O comunista considerou que a própria ONU deveria intervir para resolver esta situação no mais curto tempo possível, tendo em conta os efeitos sociais tanto para a comunidade cubana de residente nos Estados Unidos, como para os próprios turistas norte-americanos.
Em relação à Prensa Latina, ele disse que os EUA quer violar o direito à informação alternativa que constitui a agência. Segundo ele, “o veículo tem um valor enorme, pois trabalha com objetividade frente a todo o volume de meios empresariais de comunicação”.
“A Prensa Latina é um símbolo de caráter histórico quanto à verdadeira luta pela liberdade de expressão dos povos”, manifestou o dirigente comunista paraguaio.
Fonte: Prensa Latina