Jô defende empreendedorismo social 

A deputada Jô Moraes (PCdoB-MG) pediu, em discurso na tribuna da Câmara, esta semana, sensibilidade e parcerias dos governos, gestores públicos, empresariado e centros de saber para iniciativas de empreendedorismo social nas favelas dos grandes centros urbanos do País.  

Ela destacou que hoje, 12 milhões de brasileiros vivem em favelas, praticamente um quarto das populações metropolitanas, locais onde circulam perto de R$58 milhões anuais, renda aproximada do Produto Interno Bruto (PIB) de muitos países, entre os quais a Bolívia, comparou, ao ressaltar “a importância das iniciativas voltadas à inserção de forma digna e objetiva desta parte significativa da economia nacional”.

Para Jô Moraes, além da necessidade de incorporação dessa população na economia formal, e de promover o seu empoderamento pessoal e social, as iniciativas de empreendedorismo têm como consequência a redução da criminalidade, especialmente dos tráficos de drogas e armas, responsáveis pela cooptação de enorme contingente de crianças, adolescentes e jovens desses aglomerados.

A parlamentar cumprimentou o empresário Elias Tergilene, da rede de shoppings populares Uai, e demais integrantes da Central Única das Favelas (Cufa) e da FHolding (Holding Favela SA) “pelo trabalho de viabilizar oportunidades de negócios nesses aglomerados, gerando emprego, renda, cultura e empreendedorismo dos seus moradores, afirmou.

Tergilene lhe apresentou várias propostas para as favelas de Minas, acenando ainda para uma característica que considera fundamental: 40% das famílias são chefiadas por mulheres.

É preciso levar em consideração, e isto é fundamental, que 40% dos lares dessas favelas são chefiados por mulheres. Trabalhadoras que se desdobram em mães, pais, avós, com até três jornadas diárias de trabalho.

Da Redação em Brasília
Com informações da Ass. Dep. Jô Moraes