Comunistas chilenos saúdam libertação de antiterrorista cubano

O Partido Comunista do Chile expressou nesta segunda-feira (13) após a libertação de René González, um dos cinco antiterroristas cubanos condenados a severas penas nos Estados Unidos.

René González - Ladyrene Pérez/Cubadebate

Em comunicado, o Comitê Central do partido se uma a demanda universal pelo rápido e definitivo regresso a Cuba de seus irmãos, Antonio Guerrero, Fernando González, Gerardo Hernández e Ramón Labañino.

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“O Partido Comunista do Chile comparte a enorme alegria que embarga o povo cubano e todos os amantes da justiça no mundo para conhecer a notícia da liberdade de um dos cinco patriotas cubanos prisioneiros do império”, destaca o documento.

A organização política considera que o fato de que René recupere sua liberdade depois de 15 anos de injusta e arbitrária prisão e possa permanecer em seu país, junto a sua família e seu povo, é uma grande vitória alcançada após longos anos de luta judicial e de solidariedade internacional.

“Esta tem sido uma longa luta por demostrar ante os tribunais norte-americanos – politicamente parciais – que as ações realizadas pelos cinco patriotas cubanos nos Estados Unidos se emolduravam estritamente na luta inexorável contra o terrorismo e na proteção do seu país, Cuba”, expressa o texto.

A declaração insiste que a liberdade de René não será completa enquanto permaneçam nas prisões estadunidenses seus quatro companheiros, que “com a solidariedade do mundo, antes tarde do que nunca, conseguirão também sua liberdade e o retorno a amada ilha”.

Cinco patriotas 

Os Cinco – como são conhecidos internacionalmente – foram presos em setembro de 1998. Sua missão era infiltrar em organizações estadunidenses que organizavam ações terroristas contra Cuba e alertar seu país dos atos criminosos.

René foi sentenciado a 15 anos, cumpriu esta pena, mas recebeu adicionalmente a de permanecer três anos em território estadunidense sob o regime de liberdade supervisionada.

Na última sexta-feira (10), Washington permitiu sua permanência definitiva em Cuba, após a decisão de René de renunciar a cidadania estadunidense.

Fonte: Prensa Latina