Robert De Niro leva ao cinema revolução liderada por Mao

A trajetória de Mao Tsé Tung (1893-1976) e do comunismo na China será levada às telas de cinema pelas mãos do ator e diretor americano Robert De Niro. A informação foi publicada nesta segunda-feira (16) pela revista Variety.

De Niro adquiriu os direitos de Chasing the Dragon – A Veteran Journalist's Firsthand Account of the 1949 Chinese Revolution, obra escrita pelo repórter Roy Rowan.  Em tradução livre, o nome do livro é Perseguindo o Dragão – Um Relato em Primeira Mão de um Jornalista na Revolução Chinesa de 1949.


 


No final dos anos 40, Roy Rowan foi para a China como funcionário das Nações Unidas, mas pediu demissão para virar correspondente da revista Time Life em Xangai. Foi dessa forma que ele se tornou um dos poucos jornalistas ocidentais a trabalhar dentro do país asiático.


 


Rowan acompanhou de perto os acontecimentos da Revolução Chinesa – especialmente a ascensão de Mao e seu exército. Com a ajuda do fotógrafo Jack Birns, ele cobriu a guerra civil e, posteriormente, se apaixonou por uma intérprete chinesa que pode ter sido espiã.


 


A produção


 


De acordo com a Variety, De Niro vai produzir e dirigir o longa-metragem, ainda sem título, através de sua companhia – a Tribeca Productions. Roy Rowan se comprometeu a ajudá-lo, e a Universal também estará por trás do projeto.


 


Os roteiristas estreantes Yuri Sivo e John Marans serão os responsáveis pela adaptação da história. De Niro contará, ainda, com a colaboração de Jane Rosenthal, que participou da produção de seus últimos trabalhos – incluindo o recente O Bom Pastor, que esteve em cartaz este ano.


 


O ator, de 63 anos, já teve seis indicações ao Oscar. Venceu em duas ocasiões, por O Poderoso Chefão – Parte 2 (1974, de Francis Ford Coppola) e Touro Indomável (1980, de Martin Scorsese).