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Banda de Ipanema no adeus a Pixinguinha

No dia 17 de fevereiro de 1973, há exatos 39 anos, o Brasil se despedia de um dos maiores músicos de todos os tempos – Pixinguinha -, que compôs preciosidades do nosso cancioneiro como “Carinhoso”, “Um a zero”, “Rosa” e “Cochichando”, entre muitos outros.

Pixinguinha

Não sem razão recebeu dos amigos e admiradores o epíteto de "Santo Pixinguinha". E, ironicamente, foi no lugar em que são colocados as imagens dos santos de devoção (uma Igreja, mais precisamente a de Nossa Senhora da Paz, no bairro de Ipanema, Rio de Janeiro) que ele faleceu, numa segunda-feira de carnaval, no momento em que a famosa "Banda de Ipanema" passava desfilando na rua em frente.

Foi o que se pode dizer uma morte musical, como sua vida. Alfredo da Rocha Vianna Filho, o nosso Pixinguinha, é considerado mais do que tudo um um pesquisador, pois sempre inovou e inseriu novos elementos na Música Brasileira. Como compositor instrumentista e, principalmente, arranjador, atuou de forma decisiva nos rumos de nossa música.

Por volta do ano de 1915, Pixinguinha formou seu próprio conjunto, que foi denominado Grupo do Pixinguinha e que mais tarde se tornaria o prestigiado Conjunto Os Oito Batutas. Organizou e conduziu várias importantes orquestras, como a Victor Brasileira, a Típica Victor, Os Diabos do Céu, a Típica Pixinguinha-Donga, Pixinguinha e Sua Orquestra Columbia, Trio Pixinguinha-Nelson-Tute, Grupo da Velha Guarda, Conjunto Regional Pixinguinha-Luperce Miranda, Grupo Os Cinco Companheiros e Pixinguinha e Sua Orquestra.

Entre suas músicas, valer recordar, a célebre “Um a zero”, para ficar no ritmo do Carnaval.

Os românticos podem reverenciar o mestre em “Carinhoso”, interpretado por Elis Regina.
Em 1973, Elis já havia colocado a sua marca na canção, em ritmo mais caliente: foi o tema de abertura de uma novela do mesmo nome, mas em ritmo mais caliente.

Em 1978, no Segundo Festival do Choro da TV Bandeirantes, a cantora deu novo compasso à interpretação. E ganou o festival.

Para matar saudades, fica aqui a versão choro!

Christiane Marcondes com agências