Isolado, PSDB lança Eduardo Paes ao Governo do Rio de Janeiro

O PSDB, do ex-presidente Fernando Henrique, precisou trazer nomes de peso de outros estados para o Rio de Janeiro. No lançamento da candidatura ao Governo do deputado federal Eduardo Paes, o partido não conseguiu, até o momento, qualq

No ato da ABI estiveram os caciques do PSDB, como Geraldo Alckmin, Tasso Jereissati, Artur Virgílio, Aécio Neves, Marconi Perilo, Alberto Goldman, Marcelo Alencar, Luiz Paulo e Zito. Além de outros tucanos de “menor penugem”, como deputados, prefeitos e vereadores do interior, cada um com sua claque.

Nos discursos, ataques ao governo federal, ao presidente Lula e ao PT. Para eles, é preciso que o Brasil retome a “modernidade” da época de FHC e Marcelo Alencar (governador do Rio entre 1994 e 1998).

Para combater a violência, Artur Virgílio propõe suspensão do direito de hábeas corpus

Geraldo Alckmin chegou a citar como um dos grandes problemas do Brasil hoje a saúde. Deve ter esquecido que ao seu lado estava o ex-secretário de Saúde do município do Rio, Ronaldo Cezar Coelho, um dos responsáveis pelo caos da saúde pública na capital e que tentou privatizar o Hospital de Acari e postos de saúde. No ano passado, o governo federal precisou intervir na saúde, pois a falta de organização e de administração nos hospitais provocou a morte de pessoas.

Ronaldo Cezar Coelho, que tinha seu nome cotado ao Senado, nem citou sua pré-candidatura. O que indica que o PSDB ainda tenta uma aliança com o PP ou PFL, embora este último tenha confirmado a candidatura de Eider Dantas ao Governo.

O problema da segurança também esteve em pauta. O Senador Artur Virgílio propôs, caso Alckmin seja eleito, a decretação do Estado de Emergência com a possibilidade de prisão de suspeitos por 30 dias sem habeas corpus. Virgílio pediu mais repressão para conter a violência, sem citar as causas desse problema social.