Folha mata Tuma e jornaleiro se nega a divulgar barrigada

Lembra da frase que sempre é atribuída a FHC (mas que ele não disse): "esqueçam o que escrevi". A informação dada pela Folha de S.Paulo na sexta (24) causou confusão, mas não é verídica. Na verdade, um médico do Hospital Sírio Libanês havia afirmado que o senador morreu à Folha. Confiando (um pouco demais) na informação, o jornal publicou imediatamente, pelo que informou Vera Magalhães – editora de Poder. Ouça o comentário do jovem entregador de jornais sobre a barrigada.

Leia a nota de Vera Magalhães repercutindo barrigada da Folha:

Nova baixa na política paulista: morre Romeu Tuma

O quadro eleitoral em São Paulo sofreu nova baixa (dessa vez, mais grave): o candidato a reeleição Romeu Tuma morreu nesta sexta-feira (24).

Orestes Quércia já havia renunciado à candidatura pelo mesmo problema – estava se tratando de um câncer. Quércia retirou sua candidatura; mas Tuma manteve, mesmo estando internado.

A informação foi divulgada no Twitter da Folha de S.Paulo, em flash.

Tuma foi eleito senador pelo PFL em 1994. Ficou em quarto lugar pela disputa da Prefeitura da capital, em 2000. Foi reeleito em 2002, e foi para o PTB. O candidato falece com 78 anos.

Se, em uma hora dessas, dá para fazer algum prognóstico, dá para citar duas coisas: primeiro, que o quadro fica enfraquecido, com a perda de uma liderança. E sua saída abre campo para o candidato do PSDB, Aloysio Nunes. E promete fortes emoções para a última semana de campanha.

 
Fonte: Fórum Paulista de Pontos de Cultura