Ocupação de Bush: Dezesseis mil médicos abandonaram o Iraque

Cerca de 16 mil médicos abandonaram o Iraque no período de quatro anos de ocupação militar principiada pelos Estados Unidos, revelou nesta quinta-feira (8/3) o jornal iraquiano al-Mashraq.

O jornal reproduziu um comunicado do sindicato dos médicos, que explica que esse número é quase a metade do total de afiliados ao sindicato.


 


Após a derrubada do governo do presidente Saddam Hussein, executado em dezembro passado, o ocupante estrangeiro e seus aliados iraquianos tornaram o país instável e colocaram em perigo de morte os cidadãos do país árabe.


 


A área da saúde é uma das mais afetadas pela situação, ao ponto de ter cessado completamente a assistência médica em centenas de aldeias e povoados.


 


De acordo com a mídia, milhares de profissionais e técnicos de outros setores também emrigraram, levando consigo familiares, perante a possibilidade de morrer em fogo cruzado ou em ações da “guerra suja” — executadas por esquadrões da morte ligados ao ministério do Interior do país e que realizam ataques sectários.


 


Um dos setores mais atingido, além dos profissionais de saúde, é o da educação. O país perdeu mais de 40% dos seus estabelecimentos escolares e centenas de professores foram assassinados em ações dos ocupantes.