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Brasil exige educação profissional para se desenvolver

O processo de desenvolvimento nacional exige profissionais capacitados para a sociedade do conhecimento e para a inovação. A preocupação com o assunto levou o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) da Presidência da República a aprofundar o debate sobre os rumos da educação profissional, técnica e tecnológica diante das perspectivas econômicas e sociais do país.

O Colóquio Educação Profissional para a Inovação, realizado durante todo o dia de hoje (12), em Brasília, debateu as políticas de capacitação de trabalhadores com a apresentação de experiências de sucesso.

A abertura do evento foi feita pelo Secretário Executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Luiz Antonio Elias, que apresentou algumas “recomendações” iniciais extraídas dos debates realizados na 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (4ª CNCTI), realizada em maio último. As conclusões da Conferência ainda serão sistematizadas e apresentadas ainda este ano no Livro Azul.

Elias antecipou às mais de 300 pessoas presentes algumas das linhas gerais consensuadas na Conferência, a partir dos quatro desafios lançados aos conferencistas: o de manter os investimentos em ciência e tecnologia, liderando a expansão econômica do País para assegurar a estabilidade e defletir as pressões inflacionárias; fortalecer a capacidade de inovação das empresas brasileiras; ampliar as exportações de manufaturados e diminuir a dependência da importação de itens estratégicos com produção local compartilhada e ampliar a capacidade de formação de recursos humanos e a infraestrutura da pesquisa científica e tecnológica no País.

Recomendações

Ele destacou ainda a preocupação dos atores públicos e privados da área em manter o processo de institucionalização e consolidação do sistema de ciência, tecnologia e inovação no País iniciado em 2003. “Isto é considerado como uma ação não só permanente, mas também essencial para o Brasil”, disse ele.

E enfatizou a necessidade da ampliação significativa de pesquisadores e técnicos em todo o País, com o fortalecimento da educação profissional e o fortalecimento da engenharia nacional e das áreas correlatas e com o estímulo à formação de talentos e do empreendedorismo.

Elias revelou ainda que outras recomendações passam pela demanda por investimentos em grandes laboratórios e projetos nacionais mobilizadores, pela utilização do poder de compra do governo em áreas estratégicas, bem como pela modernização do marco regulatório relacionado a esta questão, destacando a necessidade de um grande esforço de crescimento e investimento em áreas da capacitação, saúde, defesa e energia, entre muitos outros, observou o secretário executivo.

De Brasília
Com agências