França: Ségolène cresce em pesquisa e atrai até Jospin

Pesquisa divulgada neste domingo (25/02) revela que a candidata socialista à Presidência da França, Ségolène Royal, se recupera diante do favorito, Nicolas Sarkozy, da direitista União para o Movimento Popular (UMP). Os dois candidatos estão empatados, co

Feita entre quinta e sexta-feira passadas, a sondagem é do instituto Ifop e foi publicada no Journal du Dimanche. Em comparação com o levantamento anterior (de 13 a 15 de fevereiro), Ségolène obteve mais 2,5 pontos, enquanto Sarkozy perdeu quatro.


 


Pelos novos númeos, 11,5% dos eleitores planejava votar no neonazista Jean-Marie Le Pen no primeiro turno da eleição, que ocorre em 22 de abril. François Bayrou, de centro, está melhor e aparece com 17%.


 


Num eventual segundo turno, Sarkozy, atual ministro do Interior, conseguiria 50,5% dos votos válidos, contra 49,5% de Ségolène. É a 29ª sondagem efetuada desde 15 de janeiro, depois da abertura do congresso da UMP que escolheu Sarkozy.


 


Jospin de volta


 


Para tentar vencer a disputa, a candidata do Partido Socialista reuniu os grandes nomes do partido em torno no seu pato presidencial. Ségolène chamou em seu socorro 13 grandes nomes socialistas.


 


A surpresa é Lionel Jospin. O ex-primeiro-ministro regressa à frente de combate político, após a sua derrota nas presidenciais de 2002, apesar das divergências que o opõem à atual candidata.


 


Desde que Ségolène foi aclamada, em novembro, os antigos rivais, Dominique Strauss-Kahn e Laurent Fabius, se mantinham afastados da campanha. O mesmo ocorria com outros responsáveis do Partido Socialista francês.


 


Le Pen


 


O líder nacionalista francês Le Pen misturou uma retórica anti-imigração com promessas a famílias, agricultores e pobres em um longo discurso para lançar sua quinta campanha presidencial neste domingo.


 


Le Pen, que chocou a França a atingir o segundo lugar há cinco anos no pleito ganho por Jacques Chirac, disse no comício que imporá rígidos controles de imigração e que bancará projetos sociais com o corte de benefícios a estrangeiros.