Muçulmanos mantém protestos contra obra em Jerusalém

Adolescentes atiraram pedras contra a polícia e atacaram ônibus de turistas para protestar contra reforma israelense em local sagrado para judeus e muçulmanos.

Adolescentes palestinos atiraram pedras contra a polícia e atacaram um ônibus de turismo canadense neste sábado em uma nova onde de protestos contra uma construção israelense em andamento próximo a um disputado território sagrado de Jerusalém.


 


O ataque veio um dia após uma investida policial para dispersar muçulmanos que protestavam após as orações de sexta-feira. Manifestações contra a construção se espalharam pelo mundo islâmico, onde os protestantes acusam Israel de tramar para danificar mesquitas islâmicas.


 


A polêmica obra é uma reforma promovida pelo governo israelense na Esplanada das Mesquitas, um local de Jerusalém sagrado para muçulmanos. O objetivo das obras é construir uma nova passarela que dê acesso à Al-Aqsa.


 


Israel nega que a reforma e conseqüentes escavações danificarão o local, conhecido como Monte do Templo para os judeus e Esplanada das Mesquitas para os muçulmanos.


 


A violência continuou neste sábado, quando adolescentes palestinos colocaram fogo em grandes compartimentos de lixo nas ruas do leste de Jerusalém e atiraram pedras contra policiais reunidos próximo a eles. Algumas das pedras destruíram janelas de carros estacionados na beira da estrada. Eles também colocaram fogo na bandeira de Israel.


 


Os policiais, alguns montados em cavalos, reagiram atirando gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes.


 


Palestinos também bombardearam um ônibus que levava turistas canadenses em um passeio ao Monte das Olivas, lugar sagrado no leste de Jerusalém.


 


Uma delegacia no leste de Jerusalém também foi apedrejada, segundo um porta-voz da polícia de Jerusalém, Shmuel Ben Ruby. Segundo ele,. Ninguém ficou ferido nos acontecimentos deste sábado.


 


O policiamento foi reforçado na cidade, e a polícia manteve restrições no local sagrado, impedindo todos os homens muçulmanos com idade menor que 45 anos de orar naquele lugar neste sábado, em uma tentativa de evitar uma nova onda de violência.


 


Fonte: AP